Pesquisar

ANUNCIE

Sua marca no Bonde

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Comércio Varejista

Pesquisa da Acil e Sebrae cria mapa de migração do consumo e preferências de compras em Londrina

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
13 jun 2025 às 18:37

Compartilhar notícia

Albari Rosa/Arquivo AEN
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma pesquisa elaborada a pedido da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) e Sebrae elencou a movimentação dos consumidores londrinenses atrás do comércio e as preferências de canais de compra. O estudo, elaborado pela Litz Estratégia e Marketing, foi apresentado em detalhes nesta sexta-feira (13) e traz informações estratégicas para que o empresário possa balizar sua estratégia de negócios.


As entrevistas foram feitas entre os dias 7 e 28 de abril e abordaram 400 entrevistados que deram suas opiniões e preferências sobre local de compras, preferência de consumo (presencial ou digital),  se o estabelecimento é “pet friendly” (aceita animais de estimação), quais facilidades o estabelecimento oferece (como estacionamento, por exemplo), quais os canais de comunicação que mantêm com as lojas, entre dezenas de indicadores.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O perfil médio do consumidor londrinense é majoritariamente de mulheres (51,8%), pertencentes à Geração Y (entre 25 e 39 anos, 30,3%) - mas, seguido de perto pela Geração X (entre 40 e 59 anos, 28,8%), com ensino médio completo (48%) e renda entre R$ 3.036 e R$ 5.313 (25,3%). A maioria tem filhos (53,5%) e animais de estimação (54,3%).

Leia mais:

Imagem de destaque
ECONOMIA

Preço do café deve cair, mas não por causa do tarifaço do Trump

Imagem de destaque
ECONOMIA

Montadoras brasileiras credenciam carros compactos para obter IPI zero

Imagem de destaque
ECONOMIA

Ministério da Fazenda aumenta para 2,5% estimativa do PIB em 2025

Imagem de destaque
INCENTIVO FISCAL

Volks, Fiat e Renault já oferecem descontos com novo IPI Verde


Somente este último dado já indica um potencial de investimento, segundo o diretor da Litz, Renato da Rocha Neto, ao apresentar o levantamento na sede da Acil, ao apontar que estabelecimentos que aceitam pets ganham a preferência de alguns tutores.

Publicidade


Ainda de acordo com o estudo, 93% dos entrevistados dizem que ainda fazem consumo presencial, mas, a preferência muda de acordo com a idade: quanto mais jovens, mais os consumidores londrinenses dão preferência ao e-commerce. Por outro lado, o estudo indica que produtos de farmácia, vestuário e calçados ainda têm mais força no atendimento físico, enquanto o “fast food” é forte no digital.


ACIL/Divulgação

Publicidade geolocalizada

Publicidade


O estudo levantou,também, o comportamento dos moradores das cinco regiões geográficas de Londrina – norte, sul, leste, oeste e centro – e constatou que, embora o consumo no próprio bairro seja forte, compradores também migram para a área central. Entretanto, há diferenças de preferências entre os moradores em relação às referências geográficas.


Um exemplo disso é em relação aos consumidores da zona norte em comparação com o de outras regiões. Enquanto 85,4% dos consumidores da região norte utilizam principalmente lojas e serviços da região, com 14,6% migrando para outras regiões, na área sul, 42,2% dão preferência exclusiva para os serviços perto de casa, com 57,8% admitindo que se deslocam a outras regiões atrás do consumo.

Publicidade


Estratégia direcionada


Para o diretor comercial da Acil, Fábio Kai, os resultados são um guia claro para orientar comerciantes, varejistas e fornecedores sobre onde o público está e o que ele busca.

Publicidade


“É uma oportunidade de direcionar melhor as ações. Sabendo onde o cliente realmente quer consumir, o comerciante pode se posicionar estrategicamente, seja com loja física, redes sociais ou até com propaganda bem colocada. Mas para isso, falta iniciativa no varejo — é preciso que os empresários queiram, de fato, se desenvolver”, avalia.


Além de mostrar quais canais o consumidor mais utiliza — presencial, digital ou ambos —, a pesquisa permite um olhar aprofundado sobre a regionalização do consumo. Segundo Renato da Rocha Neto, diretor de projetos da Litz -  responsável pela elaboração do estudo -, o levantamento identifica com precisão os fluxos de compra por região da cidade, além de destacar tendências como o interesse crescente por saúde, bem-estar, digitalização e aspectos éticos nas decisões de consumo.

Publicidade


“Cada segmento tem um comportamento diferente. Há áreas onde o consumo no bairro predomina, outras onde a loja do centro tem mais força. Isso permite que o empreendedor saiba até onde vale a pena investir em divulgação ou mudar o modelo de atendimento”, explica.


Já para Rubens Negrão, gerente regional do Sebrae, o principal valor da pesquisa está em democratizar o acesso a dados que costumam ser restritos a grandes corporações. “Queremos que os pequenos negócios deixem de decidir apenas com base no ‘achismo’. A pesquisa é uma ferramenta concreta que mostra com clareza onde está o consumidor, que idade ele tem, quanto ganha e por onde prefere comprar. O empresário pode — e deve — usar isso para ajustar sua linguagem, produto, canal de vendas e até o atendimento nas redes sociais”, recomenda.


Rubens também lembra que o Sebrae e a Acil oferecem apoio técnico para transformar os dados da pesquisa em ações práticas. “Muitas vezes, o pequeno empreendedor não tem equipe nem tempo para aplicar tudo sozinho. Por isso, as entidades estão aqui para ajudar, com capacitações e consultorias, para que ele realmente consiga crescer com base em informação sólida”, conclui.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo

Portais

Anuncie

Outras empresas