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Petrobras anuncia novos reajustes de gasolina, diesel e gás de cozinha

Nicola Pamplona - Folhapress
08 fev 2021 às 11:41
- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Em meio ao debate sobre reajustes dos combustíveis e independência da Petrobras para definir seus preços, a estatal anunciou nesta segunda (8) novos reajustes para gasolina, óleo diesel e gás de cozinha vendidos em suas refinarias.


A gasolina subirá, em média, 8,1% (ou R$ 0,17) passando para R$ 2,25 por litro. O diesel terá alta de 5,1% (R$ 0,11), indo a R$ 2,24 por litro. Já o GLP (gás liquefeito de petróleo) sobe 5,05% (R$ 1,81 por botijão).

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Todos os valores correspondem a preços médios nacionais –a Petrobras pratica preços diferentes por refinaria. Eles passam a vigorar a partir desta terça (9). Não consideram impostos nem os outros custos da cadeia de distribuição e revenda.

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Será o terceiro reajuste da gasolina e o segundo do diesel em 2021. Nas bombas, os dois produtos acumulam alta de 5,5% e 3,5%, respectivamente, no ano. Na semana passada, a gasolina custava, em média, R$ 4,769 por litro, enquanto o diesel saía a R$ 3,762 por litro.

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Os reajustes nas refinarias acompanham a recuperação das cotações internacionais do petróleo, impulsionada pelas expectativas de retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo mundo.


"Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo", disse a empresa nesta segunda.

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Críticas de caminhoneiros aos aumentos geraram uma tentativa de reação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que reuniu na sexta (5) a área econômica do governo e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para anunciar propostas sobre o tema.


O esforço trouxe de volta dúvidas sobre a independência da Petrobras para definir seus preços, reforçadas após revelação, na tarde daquele dia, que a estatal havia estendido em 2020 o prazo para avaliação da paridade entre os preços internos e as cotações internacionais do petróleo.

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"A veiculação de ruídos, como tal, distancia a companhia do sucesso em sua trajetória e torna mais longínqua e improvável a diminuição do desconto pelo qual transaciona [suas ações] perante seus pares globais", escreveram analistas da Ativa Research, em relatório divulgado na sexta.


A Petrobras nega que a medida seja um sinal de interferência e diz que foi tomada em junho, período em que os preços do petróleo já se recuperavam do tombo recorde do início da pandemia.

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"A simples modificação do período da aferição da aderência entre o preço realizado e o preço internacional, promovida há oito meses, não se constitui em rompimento com nosso inarredável compromisso com o alinhamento de nossos preços no Brasil aos preços internacionais e a consequente geração de valor para os acionistas", afirmou a empresa neste domingo (7).


Segundo concorrentes, a Petrobras vem segurando os preços internos nos últimos meses, o que indicaria intervenção do governo na política da estatal.

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Para a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), mesmo após os reajustes desta terça, a defasagem nos preços da gasolina e do diesel permanecerá. No primeiro caso, cairá para R$ 0,17 por litro. No segundo, para R$ 0,12.


Bolsonaro tenta dividir com os estados a responsabilidade por conter os preços e sugeriu, na sexta, mudar o modelo de cobrança do ICMS, pauta antiga das distribuidoras de combustíveis que enfrenta forte resistência dos governos estaduais e não traria impactos imediatos sobre os preços.

Em outra frente, o Ministério da Economia estudará como reduzir a alíquota de PS/Cofins sobre o óleo diesel.


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