A greve dos caminhoneiros atingiu o Porto de Paranaguá. De acordo com a assessoria de imprensa do terminal, o movimento de caminhões foi 20% menor na tarde de ontem. Cerca de 160 caminhões passaram pelo pátio do porto. Num dia normal, este número chega a 200. A assessoria garantiu que a queda não afetou o embarque e desembarque de cargas.
Representantes de outros setores econômicos aparentavam não enfrentar qualquer problema causado pelo movimento. O presidente do Sindicato dos Donos de Postos de Combustíveis do Estado (Sindcombustíveis), Roberto Fregonese, informou que a entrega do produto vem acontecendo normalmente no Paraná. "Tivemos apenas casos isolados em Londrina, Guarapuava e Cambé. Todos foram resolvidos", disse.
Os supermercadistas adotaram o mesmo discurso. A assessoria de imprensa da Associação Paranaense dos Supermercados (Apras) informou que não faltam alimentos nas prateleiras, mas reconheceu que a greve pode prejudicar a entrega de frutas e verduras. O assessor Dino Brassac Filho disse que os supermercados não vão ser prejudicados porque a maioria dos fornecedores têm frota própria para realizar as entregas.
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O abastecimento de carne e derivados em Curitiba, neste final de semana, pode ficar ameaçado caso persistam os piquetes nas estradas, que prejudicam o fluxo de caminhões dos frigoríficos. O alerta é do presidente do Sindicato da Indústria do Frio do Paraná (Sindicarnes) Péricles Salazar. Segundo Salazar, o governo deveria negociar com os caminhoneiros a liberação do fluxo de caminhões com cargas vivas e de perecíveis. (colaborou Vânia Casado)