A Prefeitura de Londrina publicou nova licitação de Concorrência Pública para selecionar empresa que execute a implantação da Cidade Industrial de Londrina. Para realizar essa obra, a empresa deverá apresentar uma proposta comercial com valor máximo de R$ 41.986.866,82, junto com documentos que comprovem sua habilitação jurídica mais qualificação técnica e econômico-financeira. A abertura das propostas está programada para 7 de novembro, às 13h, na Sala de Licitação da Prefeitura.
O loteamento da Cidade Industrial de Londrina será executado em um terreno com área total de 395.172,58 m2, situado no prolongamento da Avenida Saul Elkind, no Lote 285/289-B e parte do Lote 285/289-A da Gleba Jacutinga. Essas obras já haviam sido licitadas e iniciadas anteriormente, porém a Prefeitura rescindiu contrato com a construtora responsável por descumprimento do cronograma e do contrato firmado à época.
Agora, a continuidade dos serviços, que estavam em fase inicial, será realizada por outra construtora. Os lotes da Cidade Industrial terão toda infraestrutura necessária para abrigar indústrias e empresas, resultando em novos empregos e desenvolvimento da região.
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Os investimentos para a Cidade Industrial são oriundos do governo do Paraná, mediante financiamento com a Paranacidade, mais contrapartida do Município. E o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada, ressaltou a importância da retomada da implantação da Cidade Industrial, para toda a cidade. “É uma obra de infraestrutura que vai ao encontro de uma necessidade, para enfrentar um gargalo que temos de áreas disponíveis para industrialização. Esses loteamentos vão gerar empregos e desenvolvimento para a cidade, abrindo um novo ciclo. As pessoas voltaram a acreditar na cidade, temos cada vez mais empresas vindo para cá, ou seja, é um ciclo virtuoso de desenvolvimento e a Cidade Industrial será o maior símbolo disso. Com certeza, entregaremos essa obra ainda no mandato do prefeito Marcelo Belinati, repercutindo em bons frutos para as décadas futuras de Londrina”, afirmou.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Ubiratan, explicou que serão disponibilizados 90 lotes, com metragem de 2 a 6 mil metros, e várias empresas já manifestaram interesse. “Aqui na Codel temos recebido empresas e indústrias interessadas em se instalar na Cidade Industrial, e já foram mais de 200. Após avançarmos nessa etapa de licitação, quando a obra iniciar lançaremos um edital para avaliar a venda dos terrenos com base em dados como número de empregos gerados e arrecadação, entre outros. O modelo não está fechado, mas a ideia é comercializar os lotes com um subsídio”, adiantou.
Ubiratan acrescentou que, dado o valor máximo proposto para o edital, grandes empresas sejam atraídas para participar dessa Concorrência Pública. “Após os reajustes, com todo esse aumento dos insumos de construção necessários para a infraestrutura, boas empresas e sérias devam disputar esse edital. E agradecemos o movimento conjunto do governo municipal e estadual para fazer essa grande obra em Londrina”, disse.
A opinião é compartilhada pelo secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa. Ele explicou que Londrina possui construtoras de porte com condições de conduzirem a implantação da Cidade Industrial, mas a expectativa é que a concorrência ultrapasse a região. “Essa obra certamente vai acabar atraindo empresas de outros locais, talvez até de outros estados. E, com isso, esperamos que a competição acarrete em redução do custo total, além de podermos selecionar uma empresa com experiência e capacidade de execução do prazo previsto”, complementou.
Em relação aos serviços que a construtora deverá executar, o edital inclui terraplanagem, pavimentação asfáltica, implantação de meio-fio e sarjeta, sinalização de trânsito, drenagem, iluminação pública, arborização, paisagismo, rede de água e coleta de esgoto, entre outros.
Verçosa explicou que, como a primeira empresa não havia avançado da fase inicial, muitos dos trabalhos constavam no edital anterior. “Houve basicamente a atualização dos preços, o projeto não teve alterações em sua base e praticamente está tudo a executar, mas o que já foi executado, se houver possibilidade, será aproveitado. E a Secretaria de Obras seguirá acompanhando e fiscalizando, pois queremos selecionar empresa com condições de entregar a obra dentro do prazo”, citou.
Em relação aos prazos do processo licitatório, o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, explicou que dentro do cronograma há uma etapa de avaliação das propostas comerciais e documentos de habilitação entregues pelos concorrentes. “Leva de 30 a 45 dias a análise das planilhas de custo e de documentação de habilitação, incluindo prazos de recurso. Ou seja, nossa expectativa é assinar o contrato em dezembro e começar o ano de 2023 com as obras em andamento. Iniciada a obra, o prazo máximo de conclusão é de 540 dias”, detalhou.
Pode concorrer qualquer empresa do ramo e formalizada, que atenda aos critérios previstos no Edital de Concorrência Pública n° 0020/2022, disponível no Portal da Prefeitura. “Inserimos no edital todos os documentos e comprovações de habilitação permitidos por lei para uma obra deste porte, portanto a expectativa é ter uma empresa com condições de finalizar a obra adequadamente. Importante citar que há permissão de consórcios, isto é, empresas podem se consorciar para disputar conjuntamente o edital, o que abre possibilidade para novos licitantes”, acrescentou Cavazotti.
Em caso de dúvidas sobre a licitação, os interessados podem entrar em contato com a Diretoria de Gestão de Licitações e Contratos da Secretaria Municipal de Gestão Pública. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, pelo telefone (43) 3372-4284 ou pelo e-mail [email protected].