Os presidentes mundias da Renauld, Louis Schweitzer, e Nissan, Carlos Ghosn, afirmaram que a crise da Argentina não implicará em alterações nos planos das montadoras. Ambos acreditam que o País passa por uma má situação financeira momentânea, que deve melhorar em breve.
"A Renault é a primeira fábrica de carros na Argentina e queremos continuar com esta posição", afirmou o presidente mundial da Renault, Louis Schweitzer, que fez questão de ressaltar as diferenças entre o mercado brasileiro e argentino. "O desenvolvimento do Mercosul pode diminuir esta instabilidade, mas o Brasil tem uma vantagem, que é uma vitalidade, um espírito empresarial do brasileiro, que nos faz acreditar num crescimento estável do Brasil", afirmou.
Ele ressaltou, no entanto, que a fábrica francesa não tem planos de transferir parte de sua produção argentina para o Brasil. Cada país, segundo ele, continuará atendendo seu próprio mercado. "Não vejo como podemos desejar ser a primeira marca na Argentina sem fabricar os produtos naquela país". Ele acredita, no entanto, que a fábrica argentina deve diminuir sua produção neste momento, adequando-se à uma redução na demanda.
Leia mais:
Fórum Desenvolve Londrina apresenta indicadores e pesquisa de percepção
Moradora de Londrina ganha R$ 100 mil no sorteio do Nota Paraná
Uber defende no STF que não há vínculo de emprego com motoristas
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Já o presidente mundial da Nissan, Carlos Ghosn, afirmou que não tem medo de fazer investimentos no País justamente num momento em que o Mercosul é visto com restrições e a Argentina mostra que já chegou a seu limite econômico. "A médio ou longo prazo a tendência é o Mercosul se estabilizar como mercado comum e os dois países privilegiados serão o Brasil e Argentina", afirmou.