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Inverno

Cachecol: espantando o frio com elegância

Gisele Mendonça/Equipe Folha
04 jun 2009 às 08:07
Os ca­che­cóis, as pas­hmi­nas (man­tas le­ves) e as es­to­las na li­nha in­dus­trial são o car­ro-che­fe da lo­ja de ­Adão Bo­nin - João Mário Goes/Equipe Folha
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Acessório que nunca sai de moda, o cachecol é a estrela dos figurinos de inverno. Nesta temporada, em especial, a peça brilha ainda mais, fazendo a alegria dos lojistas. É só andar nas ruas e observar: nesses dias frios não falta cachecol no pescoço de quase ninguém. Apesar de ser unissex, a peça seduz principlamente as mulheres. No comércio, os preços variam de acordo com o material, a técnica utilizada, a grife, o estilo.

Uma associação de mulheres do Distrito do Espírito Santo, em Londrina, que trabalha com tecelagem artesanal, produz cachecóis em teares, utilizando lã e fios de algodão em variadas cores e texturas. A técnica milenar, oriunda do Oriente, é bastante utilizada em algumas regiões do Brasil como o Nordeste e os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. ‘Aqui na nossa região (Norte do Paraná) não é muito comum, estamos tentando difundir a técnica’, diz Maria Amélia Melo, coordenadora do grupo Teares Alegria.

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Os cachecóis, cujos preços vão de R$ 20 a R$ 45, são feitos há cinco anos pelas mulheres que integram a associação. Também há ponches (média de R$ 70) e xales (de R$ 30 a R$ 50). Os modelos seguem a tendência da moda. Existem peças lisas e com bordados e apliques. É possível comprar modelos prontos ou encomendar, escolhendo a cor e o tipo de linha. A loja fica junto à sede da associação, no Distrito do Espírito Santo, e funciona de segunda a sábado, das 13 às 17 horas. O grupo também oferece cursos e vende o tear para quem quiser produzir os próprios acessórios.

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O tradicional tricô artesanal também continua em alta. A loja A Tricolândia, que trabalha com diversos tipos de lã, dobra as vendas no inverno. O que puxa o consumo é o cachecol. ‘Tem gente que compra lã para fazer blusas e outras peças, mas o forte é o cachecol. É muito fácil. O ponto mais simples até criança faz’, diz a gerente Maria Reiko Saruhashi Ishikawa.

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A loja oferece cursos de tricô e tear e também vende algumas peças prontas, feitas por professoras e funcionárias. Os cachecóis em exposição geralmente mostram os novos tipos de lãs disponíveis. ‘Todos os anos, surgem novidades. O lançamento deste ano é a lã com pompom (com ou sem brilho)’, diz a gerente. Ela afirma que também saem bastante as lãs com ‘paetês’ e as felpudas. Essas lãs diferenciadas custam de R$ 9 a R$ 15 (o novelo de 100 gramas).


Os cachecóis, as pashminas (mantas leves) e as estolas na linha industrial, importados, são o carro-chefe da Bonin Presentes. ‘São peças da China, de muito gosto e que agradam bastante as mulheres. Vendo o ano todo, não só no inverno. Muitas mulheres compram para incrementar a roupa de festa num dia mais frio’, afirma o proprietário Adão Bonin.

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O comerciante trabalha com estes produtos há 14 anos e diz que este ano teve dificuldade para adquirir mercadoria. ‘Ainda tem muita coisa para chegar. Recebi até agora metade dos pedidos que fiz’, diz. 0s preços dos cachecóis são R$ 33,50 e R$ 47,50.


‘Tenho mais de dez cachecóis no guarda-roupa’

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A jornalista Mariana Matias tem mais de dez cachecóis, alguns feitos por ela no tear. ‘Desta vez quero uma espécie de estola, cujo modelo vi com uma amiga. É um retângulo comprido, bem fácil de fazer’, disse ela, enquanto escolhia lã em uma loja em Londrina. Ela conta que usa o acessório mais para combater o frio do que para compor o visual. ‘Sinto muito frio e o cachecol aquece bem’.


A advogada Mirian Siqueira Gonçalves diz que tem o hábito de usar o acessório inclusive no verão. ‘Tenho uns quinze cachecóis. Uns de linha para o calor e outros de lã para os dias frios. Minha mãe faz muitos para mim de tricô’, afirmou. Nesta semana primeira semana de frio intenso no ano, ela procurava lã com pompom para mais um cachecol. (G.M.)

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Histórico e versátil, acessório é o ‘pai’ da gravata


O cachecol é considerado o pai da gravata e teria surgido em Roma, no século I a.C., com os soldados que usavam um pano molhado amarrado no pescoço para se refrescar. Mais tarde, os franceses aderiram à ideia e passaram a usar lenços no pescoço.

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Segundo Maria Celeste Sanches, professora do curso de design de moda da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o cachecol tem a função de aquecer e incrementar o figurino. ‘A pessoa pode usar uma roupa básica e dar um toque diferenciado de cor ou brilho com o cachecol’, observa. Ela repara que o acessório é sempre usado no inverno, mas quando vira tendência de moda aumenta a oferta no comércio.


É um acessório bem versátil, pois pode ser usado de diversas formas. Uma das formas mais usadas é jogá-lo sobre os ombros, ao redor do pescoço, deixando as pontas para a frente. ‘Prender com um broche pode ser uma opção com um toque de sofisticação’, indica a professora.


Outra dica é dobrar o comprimento pela metade, obtendo duas pontas, as quais deverão ser passadas por dentro do anel formado pela outra extremidade. A ideia é deixar as pontas para a frente como uma gravata.

Também é possível enrolar o cachecol no pescoço deixando as duas pontas caídas para trás.


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