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Inverno

Sopa: refeição completa, saudável e barata

Gisele Mendonça/Equipe Folha
05 jun 2009 às 09:01
A pedido da FOLHA, a chef Adriana Andrello preparou duas receitas exclusivas de sopas para enfrentar o frio em casa - Marcos Zanutto/Equipe Folha
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O clima frio impulsiona o mercado dos alimentos quentes, com destaque para os caldos, sopas, cremes. Os restaurantes triplicam as vendas dos pratos e os fabricantes do produto desidratado aproveitam a época para lançar novos sabores. No Brasil, os meses de junho, julho e agosto concentram 50% do consumo das chamadas sopas de saquinho - um mercado que cresce 20% ao ano.

Mas, quando se tem tempo, nada melhor do que uma sopa preparada na hora, com ingredientes in natura. A pedido da FOLHA, a chef Adriana Andrello preparou duas receitas exclusivas para enfrentar o frio em casa. Além de saborosos e nutritivos, os pratos (para seis pessoas) têm preços acessíveis, levando em conta a qualidade dos ingredientes. O creme de inhame com bacon custou R$ 18 e a sopa de mandioquinha salsa com camarão R$ 37.

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Todos os produtos foram encontrados facilmente em um único supermercado. O mais caro foi o camarão congelado (R$ 27, o pacote de 500 gramas) e o bacon fatiado (R$ 7, a embalagem com 250 gramas). Entre os legumes, a mandioquinha salsa foi o mais caro (R$ 7,65 o quilo) e a abóbora paulista o mais barato (R$ 0,37 o quilo).

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A chef explica que optou pelo inhame como ingrediente principal do creme por ser nutritivo e bem típico no Brasil, bastante utilizado no Nordeste. O prato é inspirado na sopa parisiense de cebolas e a adição do inhame deu a característica cremosa.

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Na dica da sopa, Adriana diz que o camarão valoriza o sabor da mandioquinha salsa e a mistura dos demais ingredientes confere cor ao prato. A diferença entre creme e sopa é que a primeira opção é processada no liquidificador e a segunda apresenta os pedaços inteiros. "No caso da sopa, sentimos a crocância dos legumes e a diferença dos sabores", diz a chef, que dá curso de gastronomia no Serviço Social do Comércio (Sesc) em Londrina.


Ela afirma que a sopa pode ser considerada uma refeição completa e alguns cremes e caldos funcionam como entrada. "Na verdade, esses pratos surgiram para ativar o suco gástrico, abrir o apetite", destaca.

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Para quem acha que fazer uma sopa é só colocar vários tipos de legumes na panela de pressão e deixar ferver, a chef ressalta que o prato segue um ritual para ficar saboroso. Um dos cuidados é "selar" os legumes, ou seja, dar um breve refogado antes de acrescentar a água, que deve ser quente. "Com água fria, a sopa vai demorar mais para ferver e como consequência os legumes ficarão extremamente cozidos. O ideal é que eles fiquem macios, nem "al dente" nem empapados", esclarece.


Prato é para todas as estações

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No Brasil, o hábito de tomar sopa é bem mais comum no inverno, mas o prato deveria ser consumido em qualquer estação. A nutricionista Silvia Serra diz que uma sopa feita com legumes, verduras, carboidrato (arroz, macarrão) e proteína (algum tipo de carne) contém tudo o que o organismo precisa para a renovação das células.


"Somos feitos de trilhões de células e para que elas sejam renovadas são necessários, no mínimo, 45 nutrientes. E isso só é conquistado por meio de uma alimentação saudável, com vitaminas, minerais e aminoácidos", esclarece.


Ao contrário do que muitos pensam, Silvia explica que sopa não engorda. Como comparação, ela informa que as calorias de um pão francês equivalem a 26 colheres de arroz. Portanto, quem deixa de tomar uma sopa para comer um sanduíche com uma fatia de queijo pode estar ingerindo mais calorias do que imagina.

Silvia informa que, em geral, o fato de as pessoas comerem mais no inverno é apenas uma sensação do organismo e não uma necessidade. ‘Isso é sinal de desequilíbrio bioquímico. Pode reparar que a pessoa que sempre se alimenta corretamente não sente que precisa comer mais no inverno", diz.


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