Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Juros vão subir

TRF1 derruba liminar que impedia aumento em juros de empréstimos durante a pandemia

Felipe Pontes/Agência Brasil
23 abr 2020 às 11:50

Compartilhar notícia

- Marcello Casal Jr/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O desembargador I’talo Fioravanti Sabo Mendes, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, derrubou na noite de quarta (22) uma liminar (decisão provisória) que proibia os bancos de subir os juros ou aumentar as exigências para a concessão de empréstimos durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Mendes atendeu a um recurso da AGU (Advocacia-Geral da União) e do BC (Banco Central). Ele concordou que a liminar causava "grave lesão à ordem econômica” e destacou que Justiça somente deve interferir nas políticas econômica de modo excepcional.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O desembargador destacou que a crise econômica causada pela pandemia "exige que sejam observadas, em princípio, as ações adotadas pelo Banco Central do Brasil, órgão dotado de capacidade técnica para implementar as medidas de alcance macroeconômico que se revelarem eficazes nesse contexto”.

Leia mais:

Imagem de destaque
Londrina

Prazo para adesão ao Profis 2024 entra na reta final; contribuintes podem obter descontos de até 70%

Imagem de destaque
Desigualdade racial

Hora trabalhada de pessoa branca vale 67,7% mais que a de negros

Imagem de destaque
Inovação

Londrina e Maringá se unem para fortalecer Tecnologia da Informação e Comunicação

Imagem de destaque
Especialista dá dicas

Mercado de trabalho em 2025: saiba o que será exigido de empresas e profissionais


No último dia 15, o juiz Renato Coelho Borelli, da 9ª Vara Federal Cível de Brasília, havia determinado que os bancos do país não aumentassem os juros e não dificultassem a obtenção de crédito durante a pandemia.

Publicidade


O magistrado atendeu a um pedido feito em ação popular por Carlos Lupi, presidente do PDT, que argumentou haver um gargalo na concessão de empréstimos pelos bancos, mesmo com medidas anunciadas pelo BC para aumentar a disponibilidade de crédito.


Uma das medidas de liquidez, anunciada em 22 março, foi a redução dos depósitos bancários compulsórios (recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados como garantia de suas operações), o que liberou R$ 68 bilhões ao mercado, segundo o BC.

Para Borelli, a liberação de compulsórios pelo BC deveria ter sido combinada com exigências que facilitassem a obtenção de crédito durante a pandemia. Na liminar, o magistrado escreveu que "de nada adianta a criação de norma para ampliação de crédito, se esse crédito não circula, ficando represado nas instituições financeiras”.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo