Dos 19 filmes japoneses lançados no circuito brasileiro no ano passado, apenas três chegaram aos cinemas de Londrina, com destaque para a animação vencedora do Oscar ‘O Menino e a Garça’, de Hayao Miyazaki; e a obra-prima ‘Dias Perfeitos’, de Wim Wenders.
Nesta sexta-feira (14), o Espaço Villa Rica exibe a primeira produção japonesa a estrear na cidade em 2025: ‘Sol de Inverno’, segundo longa do jovem realizador japonês Hiroshi Okuyama. O filme estreou em maio do ano passado na prestigiada mostra 'Un Certain Regard', do Festival de Cannes, e chegou ao circuito brasileiro no último dia 16 de janeiro.
Ambientado na Ilha de Hokkaido no Norte do Japão, ‘Sol de Inverno’ acompanha o amadurecimento de Takuya (Keitatsu Koshiyama), jovem que está vivendo a transição entre o fim da infância e a pré-adolescência. Com problemas de dicção, e geralmente distraído durante os treinos de hockey, Takuya é uma espécie de alter ego do diretor Okuyama, que também treinou patinação no gelo durante a infância.
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Takuya começa a se interessar pelo esporte ao se apaixonar pela jovem patinadora Sakura (Kiara Takahashi), que se destaca entre as outras atletas, e acaba de chegar de Tóquio. Sakura, por sua vez, começa a se apaixonar pelo seu treinador Arakawa (Sôsuke Ikematsu), ex-atleta de prestígio, e que agora se dedica a formar novos atletas.
Arakawa, no entanto, ignora o interesse da aluna: ele vive uma relação harmoniosa com Igarashi (Ryûya Wakaba), seu namorado, com quem divide um apartamento.
POEMA VISUAL
Construído quase como um poema visual sobre a inocência do primeiro amor na adolescência, ‘Sol de Inverno’ é um filme mais centrado em personagens, do que em sua trama, em si, que é quase mínima.
O diretor está preocupado em investigar o mundo interno do seu trio de personagens centrais, sem limitá-los a tipos ou estereótipos, como seria comum em filmes protagonizados por adolescentes em Hollywood.
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