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Leishmaniose merece atenção e também afeta animais de estimação da zona urbana

01 mar 2024 às 08:30

A morte de Apollo, um cachorro de 12 anos, por leishmaniose na cidade de São Paulo, no início do ano acendeu alerta para os tutores de animais que moram em zonas urbanas. 


A doença, que embora tenha ficado conhecida por afetar apenas cães restritos à zona rural, mostra que os cuidados com os pets devem ser realizados em qualquer localidade, independentemente de onde vivem. 


De acordo com Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico pet da MSD Saúde Animal, é preciso apostar em medidas preventivas como o uso de coleiras antiparasitárias, que é um dos principais métodos para prevenção da doença.


A leishmaniose visceral é a segunda doença parasitária que mais mata pessoas no mundo. Trata-se de uma zoonose, causada pelo protozoário Leishmania infantum transmitido para animais e humanos principalmente através da picada de um flebótomo, que é um mosquito pequeno de hábito crepuscular e noturno. 


Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) a doença possui ampla distribuição mundial, sendo que 90% dos casos estão concentrados em 5 países, entre eles o Brasil.


PREVENÇÃO


O veterinário reforça que é muito importante que os tutores sejam informados sobre a prevenção, de acordo com as diretrizes de organizações importantes, como a Brasileish. 


“O método primário de prevenção da infecção por Leishmania infantum em cães é por meio do uso de inseticidas tópicos com propriedade repelente, como os produtos à base de piretróides sintéticos. Esse deve ser o principal cuidado do tutor com o pet”, explica Barboza.


Estudos de larga escala têm demonstrado a efetividade do uso de colares impregnados com inseticidas na prevenção e controle da leishmaniose visceral canina como medida de saúde pública no Brasil. 


No entanto, é importante estar atento na hora de escolher a coleira antiparasitária. Isso porque o tutor precisa entender se o produto que está utilizando tem, em sua formulação, componentes citados pelos especialistas no assunto e se a sua eficácia é comprovada.


Barboza alerta para o uso de coleiras antiparasitárias a base de deltametrina 4%, que é indicada para proteger os pets contra os vetores da leishmaniose. Cães a partir de 3 meses de idade já podem utilizar o produto e a recomendação é que sua troca seja feita a cada 4 meses.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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