Em reunião realizada na terça-feira (18), a Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) recebeu o relatório da primeira análise de qualidade da água subterrânea dos cinco cemitérios urbanos municipais, feita por meio de coleta nos dez poços de monitoramento de água que o órgão instalou, recentemente, nestes espaços. O estudo foi realizado pela empresa Água e Minério Sondagens de Solo Ltda, de Curitiba, contratada pelo Município, via processo licitatório, para fazer a implantação dos novos poços.
O resultado é preliminar e aponta que, a princípio, não há indícios de alterações nas condições higiênicas e sanitárias das águas nas tubulações dos cemitérios que receberam a instalação dos equipamentos: São Pedro e João XXIII (região central), Jardim da Saudade (região norte), São Paulo e Anchieta (região leste). Com isso, a primeira avaliação aponta que não existem sinais de contaminação nas águas subterrâneas dos cemitérios pelo necrochorume que estes espaços produzem.
O superintendente da Acesf, Douglas Pereira (Tio Douglas), informou que, para fazer esta primeira análise, os técnicos da empresa contratada utilizaram os poços tubulares e, com perfuração média de 12 a 20 metros, puderam acessar o solo para coletar uma amostra de água. "Foram levados em conta alguns aspectos básicos como a cor, o cheiro e a oleosidade da água, entre outros fatores que, inicialmente, mostram que não existem problemas com a qualidade da água subterrânea nas áreas dos cemitérios urbanos de Londrina. Ficamos felizes com esse resultado, mas vamos dar continuidade ao monitoramento feito com os poços, de forma mais completa, junto aos órgãos competentes", disse.
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Tio Douglas adiantou que a Acesf pretende agendar, na próxima semana, uma reunião envolvendo instituições como a Sanepar, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema). "O objetivo é produzir um estudo mais aprofundado da qualidade da água nos cemitérios urbanos da cidade. Com os novos poços de monitoramento, os órgãos do Município agora podem acompanhar a situação de forma mais eficaz e agir para evitar a ocorrência de possíveis danos ambientais graves", comentou.