A Cooperativa de Reciclagem e Coleta Seletiva da Região Metropolitana de Londrina (Cooprelon) ganhou mais prazo para se defender das acusações de fraude proferidas pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) na última semana. Enquanto prepara defesa, que deve ser apresentada até o próximo dia sete, a cooperativa segue coletando material reciclável em 55 mil domicílios londrinenses.
A Cooprelon tinha até esta segunda-feira (29) para apresentar esclarecimentos. No entanto, a entidade questionou o resultado da análise da diretoria de Operações da CMTU, que resultou nas acusações, e encaminhou solicitação pedindo documentos que embasaram o rompimento unilateral do contrato. Foi por isso que, segundo a assessoria jurídica da companhia, a entidade ganhou mais prazo para formular a defesa.
A cooperativa é acusada de má utilização de recursos públicos. Segundo relatório da CMTU, a Cooprelon também teria falsificado assinaturas de recicladores analfabetos, usado verba pública para a locação de veículos não usados no serviço de coleta, entre outras acusações.
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Se o rompimento do contrato for mantido, os recicladores da Cooprelon devem ser remanejados para as outras três cooperativas que já fazem o serviço de coleta em Londrina. As entidades passariam a atender os domicílios até então cobertos pela Cooprelon com a ajuda dos 'novos' catadores.