Após suspensão da audiência na semana passada, a Justiça retomou o julgamento nesta quinta-feira (29) do ex-assessor da Câmara e ex-presidente do Partido Verde (PV), Marcos Colli, acusado dos crimes de estupro de vulnerável e por filmar e fotografar as vítimas em poses sexuais e pornográficas.
Ele chegou ao Fórum de Londrina por volta das 12h30 e audiência de instrução terminou por volta das 17h15.
Em entrevista coletiva, o advogado de defesa, Mateus Vergara, levantou a hipótese de alteração das gravações utilizadas na acusação e lembrou de operações policiais que foram derrubadas no STJ após o questionamento das provas.
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"Existem distorções sérias (nos vídeos). Por exemplo, as datas. Além disso, há problemáticas com relação ao conteúdo. Pessoas apontadas como menores e não são menores", respondeu Vergara quando questionado sobre as alterações das provas.
Na quinta-feira passada (22), a sessão foi suspensa depois que a juíza aceitou o pedido do advogado de Colli, que argumentou "cerceamento de defesa" pois o cliente não teve acesso ao material.
"Imagina ser acusado de um crime sem conhecer as provas. A acusação veio com o argumento que ele produziu o vídeo, mas os relatórios sobre aquilo e a forma de construção daquilo como prova foi feito pela polícia e pela acusação", rebateu o advogado de defesa.