Com as altas temperaturas e a eminência de chuvas, a dengue e a proliferação do mosquito Aedes aegypti voltam a ser motivo de preocupação em Londrina. De acordo com Elson Belisário, supervisor do Controle de Endemias, o ciclo evolutivo do mosquito é mais rápido no calor. ''O ciclo normal é de 8 a 12 dias, em média, mas no verão, o ciclo chega a se completar em 7 a 8 dias'', disse.
Em alguns bairros, como o Conjunto Jamile Dequech (zona sul) e imediações do parque Ney Braga (zona oeste), onde já foi detectado aumento do índice da presença do mosquito, os agentes de saúde estão percorrendo 100% das residências. Até a próxima semana, um novo levantamento de infestação do Aedes deve ser divulgado. O último relatório, dos meses de julho a setembro, mostrou um índice de infestação de 0,9% em toda a cidade. Segundo Belisário, no Jamile Dequesh o índice já é de 2,08%, e nas imediações do Parque Ney Braga, de 3%.
A expectativa é que, no próximo verão, a infestação do mosquito diminua em relação a anos anteriores. Em janeiro de 2001, o índice chegou a cerca de 8%, e em janeiro deste ano, a cerca de 5%. ''No próximo verão, esperamos que o índice chegue a 2%'', disse o supervisor. Desde o começo do ano, foram confirmados, na cidade, 365 casos de dengue, um deles da manifestação hemorrágica.
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Segundo Belisário, a comunidade pode ajudar com a prevenção, observando e eliminando de seus quintais objetos que possam acumular água, como pneus, garrafas e potes, além de tomar cuidado com os vasos de água, que devem ser substituídos por areia.