A "lei do silêncio" ainda é o código de conduta seguido à risca pelos moradores do Conjunto João Turquino (zona oeste de Londrina). Na opinião de muitos deles, o policiamento no bairro melhorou nos últimos três meses. Mas são raros os que transgridem a norma instituída pelos marginais que moram no local: identificá-los.
A Folha esteve nesta terça-feira no João Turquino e conversou com vários moradores. Nenhum deles quis se identificar. A reportagem verificou que aqueles que moram nas ruas da entrada do bairro estão mais tranquilos quanto ao policiamento. "Nos últimos três meses, a viatura está no bairro diariamente", afirma uma moradora.
No centro do bairro os moradores afirmam que se comparado ao ano passado, hoje há mais policiamento, mas não diariamente.Com ou sem polícia, os moradores são unânimes quanto à postura a ser tomada para aqueles que não querem ser expulsos de suas casas: ‘eu não vi nada, não sei de nada’.
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Os moradores do João Turquino desenvolveram o que chamam de "relação de convívio" com os bandidos. "A gente passa por eles, cumprimenta, mas em hipótese nenhuma denuncia para a polícia", afirma uma moradora.
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