"Faz quatro meses que inauguraram mas logo, logo, vão ter que fazer uma reforma por aqui". A opinião é um de agente penitenciário que trabalha na Casa de Custódia de Londrina (CCL), mas que pediu para não se identificado. Nesta segunda-feira, durante a visita que a Folha fez ao local, foram constatados vários pontos dos corredores onde o reboco estava caindo, deixando à mostra as ferragens das portas.
Segundo um dos agentes, existem pontos no prédio que são feitos com cimento puro. "A coisa esfarela. É só cavocar um pouquinho que solta pedaços", afirmou. Rachaduras nos muros externos também são facilmente visíveis. Segundo os agentes, embora o prédio seja novo, a construção foi iniciada há muito tempo e depois abandonada. "Na minha opinião esse tempo de obra parada pode ter afetado a estrutura", disse.
Outra falha apontada pelos agentes é a falta de pessoal. "Nós temos um sistema interno de vigilância eletrônica, mas à noite não temos ninguém para ficar vendo essas imagens", afirmou um deles. Além disso, das quatro galerias de presos, apenas uma tem grades de ferro nas janelas. "Se tivessem em todas, os caras não tinha fugido daqui dessa vez."
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A reportagem procurou o coordenador-interino do Departamento Penitenciário (Depen), Devonsir Taborda Mafra, mas ele não foi encontrado.
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