O juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina, Juliano Nanuncio, agendou para o dia 27 abril, a partir das 15h30, o início das audiências relacionadas à morte do empresário Antônio Quinelato no dia 24 de dezembro de 2015. Ele era dono de um supermercado localizado na esquina da Avenida do Sol com a rua Plutão, no Jardim do Sol, zona oeste de Londrina, e foi assassinado com quatro tiros.
Segundo a Polícia Civil, três criminosos abordaram o comerciante na hora do fechamento e pediram o dinheiro da movimentação do dia. Testemunhas contaram aos investigadores da 10ª Subdivisão Policial que os suspeitos estariam em um Monza de cor vinho. Quase um ano depois, em novembro de 2016, Willian Camargo Soares, 20 anos, foi preso por uma equipe da Polícia Militar na região oeste da cidade.
Durante as investigações, ele foi apontado como o responsável por dirigir o automóvel usado pelo trio no dia do latrocínio. A detenção foi cumprida através de mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal, assim como para os outros dois suspeitos, identificados pela Polícia Civil como Luiz Fernando Ferreira da Silva e Higor da Silva Marcondes, que ainda não foram localizados.
Leia mais:
Confira o cardápio do Restaurante Popular de Londrina desta segunda-feira
Solução para segurança púbica vence 1º Hackathon Smart Cities, em Londrina
Conheça os nove filmes que marcam os 90 anos de Londrina
Sesc comemora o aniversário de Londrina com shows gratuitos neste domingo
No final do mês, o juiz Juliano Nanuncio pretende ouvir todas as testemunhas arroladas até o momento no processo. A advogada Camila Carneiro Lopes, que defende Soares, foi procurada pelo Portal Bonde e não quis comentar o caso.
Para o advogado Marcelo Aparecido Camargo, responsável pela defesa de Higor Silva Marcondes, "não há dúvidas de que ele será inocentado, já que o único elemento em desfavor é uma denúncia anônima usada pela Polícia Civil que o colocou como um dos participantes do crime".
De acordo com Camargo, "é difícil saber a veracidade dessa informação, já que não sabemos quem é, se é um inimigo do Higor ou alguém que não está compromissado em falar a verdade. É um elemento muito frágil. Não existe nem a testemunha que fez esta denúncia". O advogado vai tentar um habeas corpus para revogar a prisão preventiva decretada. A reportagem não tentou contato com a defesa do outro réu, Luiz Fernando Ferreira da Silva.