Mais de um ano depois da prefeitura anunciar a revitalização completa do antigo centro comunitário da Vila Nova, na área central de Londrina, a situação é a mesma: de abandono. Lixo de todos os tipos, incluindo sofá velho, marmitas e até preservativos, mato alto, teto desabando, vidros quebrados, pichações a depredação dos imóveis que ocupam a área de mais de 5,2 mil metros quadrados, na esquina da rua Itajaí com Mém de Sá.
O centro foi utilizado pela associação de moradores do bairro por cerca de 24 anos. No entanto, em 2021 o município enviou um projeto de lei, que foi aprovado pela Câmara de Vereadores, e retomou o terreno. “Não conseguimos cuidar, porque a prefeitura tomou posse. É muito triste ver o jeito que está. Nós estamos esperando a reforma e construção de outras estruturas, que serão muito boas. Dizem que o projeto está próximo (de sair do papel)”, afirmou o presidente da entidade, Amarildo Vieira.
Segundo ele, a condição do espaço só não está pior porque cerca de 100 crianças têm utilizado a quadra para aulas de futsal, o que ainda mantém o local com iluminação, pelo menos, numa parte. “Mas a situação é precária. Precisa ser feito algo moderno, bonito. Nós tínhamos cursos aqui dentro (do centro comunitário), vários professores trabalhando e essas atividades precisam retornar”, cobrou.
Leia mais:
A voz como instrumento musical é diferencial de show em Londrina
Projeto Brisa promove sarau artístico pelo aniversário de Londrina
Veja a previsão do tempo para esta quinta-feira em Londrina e nos municípios da região
Problemas elétricos afetam abastecimento de água em bairros da zona sul de Londrina
Há dois anos, a capela mortuária que fazia parte do centro comunitário foi destruída num incêndio. A suspeita é de que o fogo tenha sido provocado por moradores de rua. Vizinhos reclamam que desde então o problema só piorou. “Os portões ficam abertos e qualquer um entra. Tem gente que dorme aí dentro, pessoas que usam para fazer as necessidades e consumir drogas. É um absurdo termos um espaço que foi tão importante para a comunidade desse jeito”, lamentou a moradora de um prédio próximo, que preferiu não ser identificada.
LEIA MAIS NA FOLHA DE LONDRINA.