Em abril, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) recolheu 5.016 metros cúbicos de entulhos e resíduos da construção civil em Londrina, incluindo madeiras e restos de podas, gramas e resíduos verdes – chamados tecnicamente de “resíduos sólidos inertes”. Isso equivale a duas piscinas olímpicas inteiramente cheias.
Para recolher e levar tudo para o aterro sanitário do Limoeiro, na zona leste, a companhia realizou 418 viagens de caminhão a partir de 15 locais ou pontos de concentração de descartes.
A maior parte dos resíduos vem dos dois PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) do município, um localizado próximo ao Conjunto Vista Bela, na zona norte; e outro no Nova Conquista (Jardim Califórnia), na zona leste. No total, foram retirados 1.812 m³ do PEV do Nova Conquista, e 1.668 m³ do Vista Bela. Isso representa 2% do montante recolhido no período.
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“Recolher resíduos descartados faz parte do nosso escopo de trabalho. A nota triste é constatar a presença dos descartes irregulares, que não deveriam acontecer”, afirma o diretor de Operações da CMTU, Fernando Porfírio.
Dentre os locais onde foram realizados os recolhimentos no mês passado estão seis pontos de descarte irregular. Nessas áreas, foi retirado um total de 444 metros cúbicos de entulhos (33 viagens de caminhão) – o mesmo que quase 1.800 caixas d’água padrão de 250 litros de água, que abastecem a maioria das casas dos londrinenses.
O destino final de todos os descartes feitos na cidade é o antigo aterro sanitário do Limoeiro, a oito quilômetros do centro da cidade.
Os volumes registrados têm crescido ao longo dos meses. Os números de abril são maiores do que os contabilizados em março, quando foram recolhidos 4.680 m³, e maiores ainda se comparados a fevereiro, que registrou 2.976 m³. Em março, foram feitas 390 viagens de caminhão; e em fevereiro, 248.
Capina e roçagem
Outra atividade relevante realizada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização é a capina e roçagem de áreas públicas. Em abril, época de início do outono, quando há menor crescimento do mato, a área roçada foi de 2,6 milhões de metros quadrados.
Em março, fim do verão, a capina em áreas públicas havia sido de 4,07 milhões de metros quadrados; em fevereiro, 3,9 milhões; e em janeiro, 4,2 milhões. No primeiro quadrimestre do ano, portanto, o corte do mato abrangeu quase 15 milhões de metros quadrados, o equivalente a mais de 1.800 campos de futebol.
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