A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) optou pelo corte na distribuição de aproximadamente 400 mil sacos verdes da coleta seletiva, que eram repassados mensalmente para cerca de 230 mil domicílios da cidade. A medida vale até o final do ano, mas a companhia vai esperar uma 'folga orçamentária' para decidir ou não pelo retorno. O serviço custava em torno de R$ 70 mil por mês.
Segundo o diretor de operações da CMTU, Fernando Porfírio, o principal motivo para a suspensão foi o déficit no caixa da prefeitura. "O corte já estava sendo estudado há cerca de 90 dias, mas conseguimos driblar a crise e manter o serviço. O custo é alto, e a administração municipal vem sofrendo com a baixa arrecadação", disse. Os sacos verdes também deixaram de serem distribuídos em 2013, mas a CMTU retomou o benefício em dezembro do ano passado.
A previsão é de que o município economize até 400 mil até o final do ano. Sete cooperativas cadastradas junto à CMTU circulavam pela cidade e distribuíam, uma vez por semana, os sacos nas residências incluídas no itinerário. Com o corte, a companhia espera compreensão da comunidade. "Vamos precisar do apoio da população", afirmou o diretor.
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Porfírio argumentou que a CMTU já estuda pelo menos três estratégias para não diminuir a quantidade de materiais reciclados em Londrina. "Estamos pensando em firmar uma parceria com a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) e até a Acil para que as cooperativas mantenham esse serviço, e também não sejam penalizadas com a redução dos produtos recolhidos. Por outro lado, esperamos que os próprios cooperados façam o trabalho de conscientização junto aos moradores", concluiu.