O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender ocorrências diversas entre a manhã e o início da tarde desta segunda-feira (26). Com uma ambulância a menos, o Siate precisou se virar para dar conta dos atendimentos. O serviço contava com três viaturas por volta das 14h30 de hoje. O quarto veículo voltou a ser usado no meio da tarde de hoje. "Um dos membros da corporação foi intimado judicialmente e a ausência impossibilitou a utilização da viatura por algumas horas", explicou o tenente Costa, do Corpo de Bombeiros. Ele garantiu que o Siate conta com quatro veículos em ótimo estado e tem outros quatro de reserva.
A ausência temporária de uma das viaturas, entretanto, teria dificultado os trabalhos durante a manhã desta segunda. "Tivemos que atender um acidentado no bairro Aeroporto e a regulação nos mandou para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que é do outro lado da cidade. Levamos mais de 30 minutos para transportar a vítima até o local. A gente consegue chegar a tempo para realizar os atendimentos. O problema é o trajeto até os hospitais, longo na maioria das vezes", desabafou um socorrista ouvido pela reportagem do Bonde que não quis se identificar.
A falta de uma ambulância, segundo ele, fez a fila de espera dos hospitais chegar ao serviço de urgência e emergência. "Só conseguimos normalizar a situação no início da tarde de hoje, quando o número de ocorrências diminuiu um pouco".
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Entre as 7h e as 15h desta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender duas colisões entre carros e motos na avenida Jules Verne e na rua Walter Oldemburgo, no jardim São Rafael; um acidente entre um caminhão e uma moto na rua Fernando de Noronha; um problema clínico e uma queda de plano elevado na avenida Duque de Caxias; duas quedas do mesmo nível na avenida Jules Verne e na rua Raul Alves de Andrade, no conjunto União da Vitória; um incêndio ambiental em Bela Vista do Paraíso; uma queda de moto na avenida Ayrton Senna; e uma obstrução de vias aéreas na rua Santa Margarida, na vila Fraternidade.
O Samu também sofre com déficit de viaturas. Apenas quatro das oito ambulâncias do serviço estão sendo utilizadas nesta segunda-feira. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o restante dos veículos está na oficina ou é muito antigo e espera por renovação.
Com viaturas em falta, o Samu está atendendo vítimas graves em sua própria sede, na rua Maranhão. Um motociclista gravemente ferido em um acidente com um caminhão na rua Tibagi precisou ser transportado ao local para passar por atendimento médico.
(Atualizado às 16h10)