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Em Londrina

Construção de jardim botânico gera discussão política

Redação - Folha de Londrina
24 jul 2003 às 19:11

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O secretário municipal do meio ambiente de Londrina, padre Dirceu Fumagalli, criticou nesta quinta-feira a decisão do governo de investir a multa de R$ 1,5 milhão, aplicada ao Pool de Combustíveis por poluição ambiental, na construção de um jardim botânico na cidade.

O anúncio da construção foi feito ontem pelo secretário estadual do meio ambiente, Luiz Eduardo Cheida, durante a assinatura do termo de ajuste de conduta firmado entre as empresas integrantes do Pool, o Ministério Público e a secretaria.

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Fumagalli declarou que não é contra nenhum tipo de investimento na área ambiental. ''O que eu questiono é o procedimento. Se é um projeto para a cidade, ela tem que participar da decisão e nenhuma instância participou do processo'', enfatizou.

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O secretário municipal apontou ainda que em nenhum momento o jardim botânico foi colocado como algo prioritário e apontou que entre as obras que poderiam ser realizadas está o investimento na região do Parque Ambiental do Tibagi, que teve uma área desapropriada. ''É um parque estratégico para a cidade, mas teria que discutir com a cidade para saber o que realmente é prioritário'', argumentou.

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Sobre os R$ 110 mil que a Sanepar teria que pagar ao município em virtude de multas por poluição ambiental, o secretário observou que o dinheiro ainda não foi depositado. Esse valor seria utilizado para revitalizar o parque Arthur Thomas. Fumagalli disse que, da Sanepar, entrou apenas R$ 55 mil que foi utilizado no projeto de recuperação de nascentes.


Cheida frisou que durante a Conferência Municipal do Meio Ambiente o jardim botânico foi apontado como prioridade. ''O secretário chegou ontem e precisaria se informar mais. Eu não precisaria consultá-lo porque a conferência teve mais de dois mil participantes e, além disso, isso foi uma decisão do governador e o jardim botânico vai ser feito'', declarou.

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Cheida reclamou também que fez um pedido de agenda pessoalmente ao prefeito Nedson Micheleti (PT) há oito semanas e que até agora não recebeu retorno. ''Eu não conheço um secretário de estado que tenha ficado mais do que 30 minutos esperando para falar com o prefeito'', alfinetou.


O chefe de gabineto do prefeito, Jacks Dias, informou que não recebeu nenhuma solicitação de visita do secretário e que o prefeito está aberto a conversar, como sempre esteve. ''É estranha a declaração do secretário porque o prefeito já foi visitado e visitou quase todo o secretariado do governo Requião, inclusive se encontrou com ele quando esteve em Londrina'', argumentou.

O valor que o Pool irá pagar equivale a 10% da multa aplicada pelo despejo de óleo diesel no ribeirão Lindóia (zona oeste), ocorrido em maio do ano passado, e deve ser pago dentro de até 90 dias, conforme firmado no acordo. Com o termo de ajuste de conduta, as empresas responsáveis pelo vazamento se obrigam a assumir medidas compensatórias, preventivas e reparatórias que podem reduzir a multa de R$ 15 milhões em 90%.


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