Londrina

Crianças escrevem cartas motivacionais aos profissionais de saúde do HU

05 jun 2020 às 16:59

Fazer com que as crianças entendam um momento delicado como a pandemia que estamos vivendo pode ser uma tarefa complicada para pais e professores, já que envolvem questões relacionadas à saúde, respeito e sensibilidade. Porém, uma escola de Londrina conseguiu unir esta missão com a alfabetização das crianças de uma maneira original e didática.

Por meio de um projeto escolar, alunos enviaram ao HU (Hospital Universitário de Londrina) cartas motivacionais para os funcionários que estão na linha de frente ao combate à Covid-19. O objetivo é fazer com que as crianças desenvolvam a prática da escrita aliada com um tema atual, que é a sensibilidade e a valorização dos profissionais da saúde.


A diretora da escola CECA (Centro Educacional da Criança e do Adolescente), Cristina Franciscão, conta que o projeto começou após os alunos conversarem sobre a pandemia nas aulas online. Então a professora de alfabetização, Marli Aparecida Gregório Rodrigues, que tem um filho que trabalha no HU, fez a ponte entre as cartas produzidas e o hospital.


Depois de prontas, os pais levaram as cartas até a escola para serem encaminhadas aos funcionários. No HU, elas foram expostas em um painel para que todos pudessem ter acesso ao gesto das crianças.


"Vivemos um mundo muito duro, em que cada momento vai acontecendo novas situações, e o papel da escola é fazer com que as crianças sejam uma sociedade mais sensível” afirma a diretora Franciscão.


A psicóloga Lívia Fortes, que tem duas netas que participam do projeto, acentua que para os profissionais de saúde que arriscam diariamente suas vidas para combater ao vírus, receber as cartas é extremamente motivacional, já que a nova geração olha para o trabalho deles com respeito e valorização.


Ao todo foram cerca de 30 cartas feitas por alunos entre 4 e 15 anos, que já se propuseram a continuar o projeto enviando flores em dobradura para incentivar o trabalho dos profissionais.


(*Sob supervisão de Fernanda Circhia)

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