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Demolido quiosque no centro de Londrina

Loriane Comeli - Redação Bonde
22 set 2009 às 11:50

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Em cerca de uma hora, na manhã de hoje, a parte de alvenaria do quiosque foi demolida; carcaça de metal será entregue à dona - Equipe Bonde
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Funcionários da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) demoliram na manhã desta terça-feira (22) o quiosque localizado na esquina da Avenida São Paulo com a capela da Catedral de Londrina, conforme adiantou ontem ao Bonde o assessor executivo da CMTU, Agnaldo Rosa.

O quiosque, comprado em abril por uma mulher por R$ 8 mil,estava fechado havia quatro meses. O motivo do fechamento foi falta de segurança: em poucos dias de funcionamento um homem esfaqueado entrou na barraca para esconder-se e houve um assalto. "Ela foi informada de que sua compra era irregular e concordou prontamente em nos entregar a chave para tirarmos o quiosque do local", disse Rosa.

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Toda a parte interna do quiosque, de alvenaria, foi demolida. A parte externa – uma espécie de caixa de ferro – e a cobertura serão entregues à proprietária. "Sem o quiosque, este local ficará mais limpo e vai melhorar a segurança pública".

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A mulher tentou vender o ponto, mas soube que o o alvará para espaços públicos é pessoal e a título precário, e, por isso, a venda é ilegal. "Apenas o poder público pode autorizar a transferência", explicou Agnaldo Rosa.

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"Pedra"


Outro problema no local é o ponto de venda de objetos usados "instalado" atrás do quiosque. Até hoje o município jamais fiscalizou o local ou advertiu os comerciantes sobre a ilegalidade de se tomar um ponto público para praticar vendas, tal como ocorre com os camelôs. "A princípio, acredito que isso afronte o Código de Posturas do Município. Algo será feito, mas não posso determinar quando. É um degrau de cada vez", explicou Agnaldo Rosa.

Em relação à suspeita de que entre os objetos usados – rádios, telefones celulares, relógios e controles remoto de aparelhos eletrônicos – há artigos furtados ou roubados, Agnaldo Rosa afirmou: "Isso é um problema de todos os órgãos públicos, como a Receita Estadual e a Polícia", cobrou. "Assim como é função das Receita Federal e Polícia Federal atuar também no caso dos produtos pirateados ou contrabandeados vendidos na cidade".


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