Após a queda no ritmo de trabalho nos canteiros de obra do lote 1 e 2 da duplicação da PR-445, no trecho urbano entre Cambé e Londrina, o Departamento de Estrada e Rodagem (DER) confirmou na tarde desta terça-feira (25) que a construtora Sanches Tripoloni deve triplicar o número de operários para acelerar a obra após o carnaval.
O superintendente regional do DER, José Ferreira Heidegger, informou que, atualmente, a empresa possui entre 60 e 70 operários nas obras entre o Jamile Dequech e a Universidade Estadual de Londrina (UEL). "No dia 10 de março, teremos na obra entre 90 e 100 trabalhadores e até o final do mês, o número deve ser de 180 operários", projetou.
Os problemas começaram no final do ano passado por conta do atraso nos repasses do Governo do Estado. Heidegger lembrou que sem os recursos provenientes do Proinveste, a obra de duplicação está sendo custeada com recursos estaduais. O Paraná conseguiu em fevereiro a liberação do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) após liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
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"O fluxo do Tesouro do Estado não é tão rápido e, por isso, ocorreram atrasos, mas a obra segue independente disso. O lote 3 entre a UEL e a BR-369 segue em 100% do ritmo", avaliou.
O superintendente do DER também adiantou que a Sanches Tripoloni vai instalar uma usina de concreto próximo ao cruzamento da PR-445 com a avenida 10 de Dezembro. Segundo ele, o fornecimento direto do material irá acelerar as obras de duplicação e dos viadutos.