A Prefeitura de Londrina ainda não sabe de onde vai tirar dinheiro para pagar a próxima parcela do subsídio da tarifa do transporte coletivo. Para manter a passagem em R$ 2,20, o município repassa, por mês, R$ 672 mil às empresas de ônibus. Sem o custeio, a tarifa seria de R$ 2,35 em Londrina. A parcela do subsídio referente ao mês passado foi quitada com um mês de atraso.
E isso pode voltar a acontecer caso a atual administração não encontre disponibilidade financeira. O secretário municipal de Fazenda, João Carlos Peres, disse que a prefeitura pode usar o dinheiro arrecadado através do Programa de Recuperação Fiscal (Profis) para quitar a próxima parcela do subsídio do transporte coletivo. "É uma questão que está sendo analisada", garantiu.
Como o benefício está previsto em lei, aprovada durante administração Barbosa Neto (PDT) no ano passado, o município tem a obrigação de cumpri-lo. "O subsídio é uma das prioridades da atual administração. Ele faz parte de custeios já previstos pelo município, como gastos com a folha de pagamento dos servidores, por exemplo", destacou.
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Até o momento, a prefeitura já conseguiu arrecadar R$ 3,5 milhões por meio do Profis.