Em entrevista ao programa 'Paraná TV 1 Edição', da RPC TV neste sábado (14), Jefferson Del Fraro, Diretor Técnico da Fundação de Esportes de Londrina, afirmou que as duas mortes ocorridas em menos de 15 dias no Autódromo Ayrton Senna são tratadas como fatalidades pela pasta.
"Tem coisas para serem melhoradas no Autódromo, no entanto, se não houvesse segurança no local a Federação não iria homologar a prova e outros eventos no espaço. Desta forma, tratamos os casos como fatalidade por conta que não temos os laudos para confirmarem se foram falhas humanas ou falhas mecânicas ou falta de segurança", afirmou.
Na tarde de sexta-feira (13), o piloto Robson Kolling, 36 anos, morreu durante os treinos para a 22ª edição das 500 milhas de Londrina. O piloto estava em um protótipo MXR na categoria I e, segundo relatos, teria perdido o controle do veículo na saída da reta principal, na entrada da curva atrás do Estádio do Café e se chocou contra o muro de proteção.
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"Da forma que o piloto bateu no muro e na proteção de contensão não adiantaria ter mais barreiras de pneus pois a fatalidade iria acontecer da mesma forma", adiantou Del Fraro. O protótipo não deixou marcas de frenagem na pista e bateu de frente no muro. Conforme informações do Siate, foi constato óbito no local por conta de um afundamento do crânio que foi provocado pela gaiola que protege o cockpit.
Em 23 anos, esta foi a segunda morte registrada no Autódromo Ayrton Senna. No dia 30 de novembro, o empresário Walid Ali, de 37 anos, de Campo Mourão, morreu durante o evento de motovelocidade. Na ocasião, o piloto perdeu o controle no Curvão e, ao tentar retomar o controle acabou caindo e se chocando contra o muro.