A empresa Opus Prima Engenharia contratada pela UEL para remover o telhado do Teatro Ouro Verde começou nesta quinta-feira (23) os trabalhos no local. A remoção de parte do telhado vai facilitar o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística de Londrina que investigam as causas do incêndio que atingiu o teatro Ouro Verde no último dia 12 de fevereiro.
A primeira parte dos trabalhos também será acompanhada pelos peritos. De acordo com a diretora de Obras e Manutenção da Prefeitura do Campus Universitário (PCU), a engenheira civil, Tânia Pessoa, a empresa especializada contratada pela UEL vai iniciar a retirada do telhado na próxima semana. "Isso é necessário para dar continuidade ao trabalho da perícia", afirma.
E para não comprometer o trabalho dos peritos, a criminalística deu orientações para que seja retirado o mínimo de material possível do local. "Todo o serviço de retirada do telhado será lento, minucioso e feito com cautela", salienta Tânia. Segundo ela, a retirada total do material será executada por empresas especialistas neste tipo de sinistro. Todo o entorno do Ouro Verde será isolado com tapumes para garantir a segurança no local. A previsão é que os tapumes sejam instalados a partir desta sexta-feira (24).
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O perito do Instituto de Criminalística, Luis Noboru, explica que a retirada do telhado deve facilitar o acesso dos peritos ao interior do teatro. Segundo ele, o objetivo é procurar vestígios que apontem para as causas do incêndio. "Já foram recolhidos amostras de materiais que serão enviados hoje para análise química em Curitiba. E com isso determinar o que causou o incêndio no teatro", informa Noboru.
Segundo informações da administração da UEL, o serviço inicial de retirada do telhado foi orçado em R$ 35 mil. Já o engenheiro da Opus Prima Engenharia, Laércio Peraro, diz que a retirada de todo o material retorcido pelo fogo começa após uma avaliação inicial da estrutura do teatro. "A área será isolada e todo telhado será depositado em frente ao teatro. Esse trabalho vai durar, pelo menos, cinco dias", diz.