A empresa RDR Consultores Associados começou em maio deste ano a fazer o diagnóstico da situação dos lagos Igapó I, II, III e IV. O serviço está sendo bancado pelo Instituto das Águas. O investimento do Governo do Estado gira em torno dos R$ 120 mil. Até agora, a empresa já fez a medição da profundidade dos quatro lagos (batimetria) e constatou o tipo de material encontrado no fundo do Igapó. "O problema é que o município não tem a documentação cartográfica necessária para que a gente faça a comparação do atual estado dos lagos com o antigo", explicou o diretor técnico de Saneamento do Instituto das Águas, Carlos Alberto Galerani.
O diagnóstico da empresa, segundo ele, vai embasar o serviço de desassoreamento dos lagos. "Como não constatamos nenhum tipo de material perigoso e tóxico no fundo dos lagos, é bem provável que não precisemos desassorear todo o lago", destacou.
Galerani explicou que em alguns trechos o lago apresenta até seis metros de profundidade. Em outros, no entanto, não chega a 30 centímetros. "A empresa vai ficar responsável por elencar alternativas, que serão discutidas com a comunidade, para acabar com o assoreamento. Mais do que retirar os resíduos e achar locais para armazená-los, temos que criar a consciência de que é errado jogar material nos lagos e nas redes pluviais", argumentou.
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A empresa contratada tem dois meses para finalizar os trabalhos. Depois disso, município e estado vão precisar captar recursos para fazer o desassoreamento. Levantamento preliminar mostra que o poder público vai precisar de pelo menos R$ 10 milhões para dar conta do serviço.