A Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) informou nesta terça-feira (28) que as famílias envolvidas na ocupação de um fundo de vale no Maria Cecília, na zona norte da cidade, poderão ter problemas para conseguir moradias do município.
"A invasão de fundo de vale constitui crime ambiental. Eles também estão pegando energia da Copel e água da Sanepar irregularmente, o que também configura crime. Depois, no cadastro na Cohab, as pessoas que tiverem crimes como estes em suas fichas não poderão receber moradias", informa o presidente da Cohab, José Roberto Hoffmann. O Ministério Público já foi acionado.
Segundo a companhia, 126 barracos e barracas estão montados na área invadida, que fica na avenida Ana Caputo Piacentini. Os ocupantes afirmam que o assentamento tem atraído mais pessoas.
"Os cidadãos não podem achar que invadir é uma solução. Eles também não podem simplesmente vir aqui para dar um nome. É necessário concretizar o cadastro com a entrega total dos documentos pedidos", afirma Hoffmann.
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Segundo ele, a Cohab procurou os ocupantes antes da invasão para tentar dissuadi-los da ideia. "Mas as pessoas acham que vão levar algum tipo de vantagem ao invadir. Pelo contrário, se forem acionadas criminalmente, eles não poderão receber moradias. O cadastro na Cohab não é fila, seguimos dados cadastrais previstos em lei para atender primeiro os mais necessitados", conclui.