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Preso desde 2015

Fora da cadeia, principal delator da Operação Publicano vai usar tornozeleira eletrônica

Rafael Machado - Redação Bonde
05 abr 2017 às 08:31

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- Ricardo Chicarelli/Grupo Folha
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O juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina, Juliano Nanuncio, aceitou pedido da defesa do ex-auditor fiscal da Receita Estadual, Luiz Antônio de Souza, tido como o principal delator da Operação Publicano, e revogou nesta terça-feira (4) a prisão preventiva, determinando ainda que o réu cumpra o restante da pena em prisão domiciliar e será monitorado por tornozeleira eletrônica. A previsão é de que ele deixe a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), onde está detido desde 2015, ainda nesta quarta-feira.

Souza também deverá cumprir outras obrigações, como não mudar de endereço sem prévia comunição à Justiça; recolher-se à sua residência em horário noturno, entre 22h e 6h, assim como aos domingos; proibição de ausentar-se da comarca durante a instrução e não retirar, danificar ou de qualquer outra forma obstruir o sistema de monitoramento eletrônico. Nanuncio argumentou que o delator está "preso há bastante tempo" pelos fatos apurados nos processos da Publicano, que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual.

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O magistrado rechaçou a suposição de que o "réu, em liberdade, comprometeria a instrução criminal ou a aplicação da lei penal". Na última segunda-feira, Luiz Antônio de Souza foi ouvido em uma nova rodada de depoimentos convocada pela 3ª Vara Criminal em relação à quarta fase da Publicano. Diferentemente da oitiva de fevereiro, quando ficou em silêncio, o delator forneceu detalhes do esquema ao juiz Juliano Nanuncio. Até a primeira quinzena de maio, mais 67 réus devem ser ouvidos.


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