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Agressão em Londrina

Guardas municipais não são policiais, diz secretário

Rafael Fantin - Redação Bonde
29 ago 2013 às 16:40

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- Devanir Parra/CML
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O secretário municipal de Defesa Social, Rubens Guimarães de Souza, foi até a Câmara Municipal de Londrina nesta quinta-feira (29) para prestar esclarecimentos sobre as agressões de três guardas municipais contra o jovem Caio Alves, 21 anos, na zona norte de Londrina na última terça-feira (27).

O secretário de Defesa Social lembrou que a Guarda Municipal foi criada para cuidar dos postos públicos e a ação na rua deve ser subsidiada e programada com apoio da polícia. "Sozinha, a Guarda não tem essa competência. Talvez, em função da formação que eles receberam e a maneira que eles vinham trabalhando, ainda resta um pouco deste comportamento que não tem como ser mudado de uma hora para outra", afirmou.

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Souza lembrou que houve resistência dos guardas no início da gestão Kireeff, quando o efetivo passou a atuar em prédios públicos já que os guardas municipais, segundo ele, foram conduzidos como policiais. "Pode ter ação subsidiada, mas eles não são policiais. O nosso trabalho é outro. Estamos trabalhando para mudar essa cultura."

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O secretário afirmou que está "indignado" com o caso de agressão contra o jovem trabalhador na zona norte e prometeu "cortar na própria carne" para punir os envolvidos. No entanto, ele lembrou que é necessário alterar a legislação para tornar mais rápido o processo de investigação na Corregedoria da Guarda Municipal. De acordo com o secretário, existe a possibilidade de exoneração, mas não há punições imediatas previstas. Atualmente, a única opção é remoção dos guardas investigados para outros pontos de serviço.

"Eu pedi celeridade no processo, pois até o prazo estipulado de 90 dias é muito longo neste caso. Isto emperra qualquer procedimento disciplinar. Por isso, eu pedi ao corregedor que no máximo em 15 dias seja enviado um relatório sobre está situação. Mas, se a medida justa for exoneração, será cumprida", garantiu Souza, que prometeu visitar Alves para tranquilizar o jovem já que a família teme represálias.


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