O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) voltaram a discutir a situação dos ecopontos de Londrina na tarde desta terça-feira (13). O órgão estadual deu 30 dias para que o município regularize o descarte de resíduos na cidade. O IAP quer que a CMTU substitua os ecopontos pelos chamados Postos de Entrega Voluntária (PEVs).
A alternativa foi anunciada pela CMTU no ano passado, mas ainda não saiu do papel. A companhia alega que não tem dinheiro para fazer a substituição dos ecopontos pelos PEVs. O projeto de implantação dos postos tem custo aproximado de R$ 600 mil.
A situação dos ecopontos voltou à tona nesta semana depois de um deles, localizado no conjunto Nova Conquista (zona leste), ter sido incendiado. Outro local, que fica no jardim Primavera (região norte), está abarrotado de lixo. O único ecoponto apto a receber resíduos em Londrina atualmente fica localizado no jardim Santa Rita V (zona oeste).
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O IAP informou que se a CMTU não apresentar o projeto dos PEVs em 30 dias, vai poder ser notificada e até multada pelo órgão. O instituto destacou, ainda, que nenhum dos ecopontos de Londrina têm licença ambiental. As autorizações venceram em abril e não foram renovadas.
O IAP também chama atenção para um dado preocupante: o número de pontos de descarte irregular subiu de 249 para 305 em Londrina do ano passado para cá. (com informações do repórter Vitor Ogawa, da Folha de Londrina)