O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina, João Batista da Silva, afirmou nesta quinta-feira que é possível haver paralisação dos motoristas e cobradores se a indefinição sobre o preço da tarifa de transporte urbano persistir.
''Minha expectativa é que a greve não ocorra. Mas, se o impasse continuar, pode desembocar na necessidade de paralisação'', revelou. O sindicalista esteve na sessão da Câmara Municipal para cobrar os vereadores para agilizar a solução do impasse.
João Batista disse que a folha de pagamento é equivalente a 51% da planilha de custos das empresas. ''Portanto, para cada 2% de aumento salarial, é necessário subir 1% no preço do passe'', avaliou. Outra dificuldade seria a planilha de custos apertada, que já estaria defasada há algum tempo.
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Para o presidente, um problema na relação de custos do transporte coletivo é o número de gratuidades. ''O meio passe do estudante é um destes problemas. Há muitos estudantes que não precisam desta vantagem. Não é uma situação prioritária'', afirmou.
Para estes casos, a solução apontada seria mais subsídios do poder público. O transporte público na cidade, de acordo com a avaliação do sindicalista, é de qualidade ''razoável''. Ele admite, no entanto, que o serviço pode ser melhorado.