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Ipem reinaugura laboratório têxtil em Londrina com capacidade para 2 mil ensaios por mês

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
06 jul 2017 às 12:58

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- Daniel Monteiro/Divulgação
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Praticamente sem atividades desde 2015, o laboratório têxtil do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) em Londrina será reinaugurado nesta sexta-feira (7). Localizado no Conjunto Lindoia, o local sofreu com cortes de verbas em 2015 e só manteve o mínimo de funcionamento para não perder o credenciamento. O laboratório de Londrina é um dos três do Brasil credenciados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) pra análises têxteis, mas o único público – os outros dois, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, são privados.

O Lalon, como é chamado, foi inaugurado em 2009 e funcionou a todo vapor até 2015, quando cortes feitos pelo governo federal reduziram em 40% o orçamento do Inmetro, atingindo diretamente o Ipem. "Nós não fechamos, mas ficamos com pouco funcionamento. Só fazíamos perícias judiciais e exames têxteis de materiais coletados no Paraná", conta o gerente regional do Ipem, Marcelo Trautwein, idealizador do laboratório.

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Sem verbas, os engenheiros têxteis, terceirizados, foram demitidos e apenas dois servidores foram mantidos, para atender às demandas judiciais. Com isso, os até 2,5 mil ensaios têxteis caíram para 20 mensais. Com a retomada e a reinauguração marcada, o Inmetro já encaminhou 711 amostras no início desta semana para passar por análises no Lalon. O evento deve contar com a presença do presidente do Inmetro, Carlos Augusto Azevedo, e diretores do Ipem de diversos Estados. "É a primeira vez que um presidente do Inmetro vem ao interior do Paraná", conta Trautwein.

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A definição do ramo do laboratório, têxtil, foi definida após um estudo para definir qual área seria mais interessante para a região. Para isso, foram consultadas entidades como a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Sociedade Rural do Paraná, Sebrae e Universidade Estadual de Londrina. "Achávamos que seria [indicado um laboratório] na área de cereais, mas a pesquisa, com 11 mil questionários em toda a região, elegeu o apoio na área têxtil", explica Trautwein.

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Estrutura


Com laboratórios em uma área de 1,8 mil metros quadrados, o Lalon faz exames envolvendo ensaios químicos e físicos, para determinar, por exemplo, o quanto o material suporta de ação do sol, quanto e quais produtos abrasivos suporta para manutenção, se a composição do material corresponde ao informado – por exemplo, se não há traços de sintéticos em um tecido de algodão -, o quanto ele suporta ao ser esticado, entre outras checagens. Com isso, o responsável poderá afixar uma etiqueta que oriente como lavar, passar e manter seu produto mais duradouro.

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Porém, para Trautwein, o mais importante é a defesa do consumidor, que, ao constatar a verificação certificada do Inmetro, tem a certeza de produto de qualidade e que atende às suas necessidades. "Imagine se a pessoa é alérgica a tecidos sintéticos e compra uma roupa de algodão, mas que não é só de algodão? Pois nossos ensaios garantem isso e o Inmetro faz fiscalizações constantes", explica.


Além destes laboratórios, o Complexo Regional do Ipem também tem um laboratório de pré-medidos, que faz a verificação dos produtos em relação à quantidade anunciada pelos fabricantes.

O Lalon é a união de forças de governos municipal, estadual e federal. O laboratório é construído em um terreno doado pelo município, durante o governo Nedson Micheleti (PT). O governo estadual forneceu a infraestrutura mobiliária necessária e o governo federal repassou R$ 20 milhões para equipar os laboratórios.


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