Em decisão publicada na última sexta-feira (15), a juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elizabeth Kather, manteve a prisão preventiva de doze envolvidos no assassinato do agente penitenciário Gesiel Araújo Palma no dia 18 de abril deste ano. O crime aconteceu na avenida das Américas, no jardim Califórnia, zona leste de Londrina. Na ocasião, a Polícia Militar informou que o servidor foi atingido quatro vezes na região do tórax. Ele morreu antes mesmo da chegada do Siate.
Entre os acusados de participação no homicídio, está Eduardo Sena Gonçalves, que foi preso pela Polícia Civil de Londrina no início de junho em Florianópolis (SC). Durante as investigações, ele foi apontado como o responsável pela morte do agente. Para fugir da polícia, Gonçalves refugiou-se em Santa Catarina, onde usava documentos falsos. Ele foi o último da quadrilha a ser detido.
Os outros, também já incluídos na ação proposta pelo Ministerio Público, permanecem em regime fechado. São eles: Thiago Mantovani Bezerra, 26; Jean Rodrigues da Silva, 25; Flávio Camilo de Carvalho, 27; Ulisses Wanderley Vaz, 33; Alex Junior dos Santos, 22; Henry Heidi Moryama, 32; Gabriel Mendonça, 20, e Charles de Oliveira Mendes, 32, este acusado de ter arquitetado o crime.
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O grupo foi interceptado após operação da Polícia Civil batizada como 'Salve Geral'. Foram cumpridos 11 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão. Na oportunidade, o titular da Delegacia de Homicídios de Londrina, Paulo Henrique Costa, afirmou que as investigações duraram menos de um mês até que os indivíduos fossem localizados.
Um solto
Na mesma decisão, a juíza Elizabeth Kather optou pelo arquivamento do inquérito policial desenvolvido em torno de Kayke José Elias. Ela acatou solicitação enviada pelo próprio Ministério Público, que alegou 'conflito negativo de competência'. A prisão do mesmo foi revogada pelo magistrado.