O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pediu a revogação da prisão preventiva de três dos quatro empresários supostamente envolvidos no esquema de fraude de licitação para fornecimento de uniformes escolares em Londrina.
O pedido foi aceito pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina, Katsujo Nakadomari, que concedeu liberdade a José Lemes e Pedro Bresciani, que foram presos na terça-feira passada (28), e ao empresário Wilson Yoshida, que se apresentou na última sexta-feira (31). Eles estariam colaborando com as investigações, o que pode ter motivado o pedido de revogação da prisão. O empresário Marcos Ramos continua preso no 5ºDP.
O Gaeco também vai encaminhar o inquérito para análise do Poder Judicário. Em entrevista coletiva, o delegado Alan Flore afirmou apenas que uma "intercorrência" apareceu no curso da investigação, o que tornou necessária a avaliação da Justiça. No entanto, o delegado não explicou o motivo do encaminhando, alegando que o detalhamento poderia atrapalhar o trabalho do Gaeco.
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"Por conta dessa intercorrência, que nós não podemos explicar no que consistiria neste momento, esse procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário para que seja feita essa análise e, eventualmente, ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) analisar uma situação que teria ensejado esse posicionamento por parte do Gaeco", declarou.
Ele afirmou que não há prejuízo para investigação e disse que o inquérito pode até retornar para o Gaeco após análise do TJ. Neste período novas medidas fica suspensas.