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Proibida atividade político-partidária

Justiça vai investigar juíza que participou de ato antidemocrático em Londrina

Rafael Machado/ Grupo Folha
16 set 2021 às 17:27

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- Arquivo FOLHA
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O corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Luiz Cezar Nicolau, abriu sindicância nesta quinta-feira (16) para apurar possíveis irregularidades no comportamento da juíza Isabele Ferreira Noronha, da 6ª Vara Criminal de Londrina, durante a manifestação de 7 de setembro. Entre as pautas do movimento que aconteceu em todo o Brasil, estavam o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e medidas antidemocráticas, como o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal).

Na portaria que deu início à investigação interna, Nicolau explicou que a medida foi tomada depois da magistrada ter aparecido em uma foto ao lado de outros manifestantes vestidos de verde e amarelo. Dois deles empunham um cartaz com a mensagem "Supremo é o povo". A imagem circulou rapidamente nas redes sociais. Citando um trecho do Código de Ética da Magistratura, o corregedor lembrou que "é proibida aos juízes qualquer atividade político-partidária, exigindo-se conduta que dignifique a função e prime pelo respeito à Constituição". 


A assessoria de imprensa do TJ não soube dizer quanto tempo deve levar a sindicância, mas garantiu que a juíza não foi afastada da função. Isabele Noronha foi procurada pela FOLHA para comentar o assunto, mas não retornou o contato. Em nota enviada pela comunicação do Tribunal, negou ter participado de qualquer ato antidemocrático. Veja a manifestação na íntegra:


“Não possuo Facebook, Instagram ou qualquer outra rede social, justamente para evitar indevida exposição e garantir respeito à minha privacidade. Nesse sentido, não publiquei foto em mídia social e nem autorizei qualquer publicação com minha imagem, nome ou cargo. Não me manifestei pelo fechamento de quaisquer dos Poderes constituídos do Estado, os quais sempre respeitei e diariamente procuro honrar, como cidadã e magistrada. Registrei boletim de ocorrência contra os responsáveis pelos crimes de calúnia e difamação contra minha pessoa, bem como pretendo processar criminalmente e civilmente todos que indevidamente estão utilizando meu nome para o cometimento de crimes contra minha honra e disseminação de discurso de ódio, alterando a realidade dos fatos. No mais, meus advogados já estão realizando encaminhamento adequado à situação”.

Reclamação

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A Corregedoria do TJ foi acionada por um grupo de advogados paranaenses chamado "Movimento Algo Novo na Advocacia Paranaense". Os integrantes afirmam que "admite-se que a honra do Tribunal seja maculada quando a juíza substituta se posiciona a favor do fechamento do Supremo Tribunal Federal".

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