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Especial Transmídia

Londrina, 86 velinhas: no ano da pandemia, um aniversário atípico

Patrícia Maria Alves - Editora
10 dez 2020 às 11:26
- Carão/Especial para o Grupo FOLHA
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ondrina completa 86 anos em 2020. O ano atípico que nos colocou em face de várias realidades cujo enfrentamento postergamos com o acelerado do relógio, uma delas é que a cidade é feita por pessoas e as pessoas são de carne, osso e fragilidades. O ano parou as pessoas. Sem circulação, sem contato físico, sem rotina e com todos os planejamentos dos indivíduos abalados, a cidade se viu antropomorfizada, na figura da mãe natureza, que acolhe, que salva, mas insegura e contaminada.

A terra mãe desse londrinense encasulado, guerreiro, que teve de tomar decisões difíceis, como ficar em casa, abrir mão de projetos, de sonhos, de convívio social, de investimentos; muitos ainda se despediram de entes queridos e abriram mão de uma despedida.

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É ainda mãe do mesmo londrinense que se reinventou, enxergou outros nichos para empreender, que acelerou inovações dentro de suas universidades, escolas e casas, que superou a Covid, que mudou hábitos e tradições para agregar o "novo normal” a seu cotidiano.

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É essa Londrina-mãe-natureza, orgulhosa, que abraçou os seus em 2020, entre as perdas e ganhos que chega em dezembro com um sentimento único de esperança. Ávida para chacoalhar a poeira do isolamento social, da quarentena, com seu povo de volta às ruas, às aulas, aos encontros com os amigos e parentes queridos, reavendo o tempo perdido e matando a saudade de seus festivais, da arte de rua, de galeria, de cinema, teatro e dança. Dos eventos desportivos e dos jogos do Tubarão; saudade de Expô, de Filo, de Estádio do Café, do Ouro Verde, dos shows na Concha Acústica.

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E o octogésimo sexto ano de Londrina se completa, enquanto ela embriona em seu ventre a vontade da reconstrução e do reencontro e planeja um novo Marco Zero na sua história e de seus filhos. Junta as primeiras pedras para refazer os planos de futuro, com um olho na vacina e outro na ajuda mútua, amor ao próximo, olhando os aprendizados do passado recente e pronta para colocar a criatividade a serviço do renascimento cultural, social, econômico, político, da saúde, infraestrutura e esportes.


O Especial Transmídia 86 anos de Londrina aborda com um olhar intimista de seus repórteres, os filhos, londrinenses de sangue e de coração que contam como as suas mudanças individuais de 2020 alteraram o relacionamento com a cidade. E como pensam que os reflexos dessas intrínsecas transformações de rotinas podem mudar o coletivo social da cidade no futuro.

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A reportagem traz também um vídeo-poema em texto e voz de Celia Musilli, dirigido pelo cineasta Carlos Fofaun, no qual dança a ausência, no Cine Com-tour vazio em desmonte, o Ballet de Londrina. Em homenagem a todas as famílias dos que padeceram ante a Covid-19. Projetado para o grande público nas paredes do edifício Julio Fuganti na véspera do aniversário de Londrina pelo grupo do Rever A Volta como parte do festival Ciclos.


As páginas da edição impressa e multimídia foram ilustradas por artistas do Graffiti de Londrina, Zulian, Amanda, Kenia e Huggo, que trouxeram para dentro do caderno a arte na qual a tela costuma ser as ruas. A capa é uma obra de arte do grafiteiro, renomado internacionalmente, Carão, a convite da FOLHA.

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Cinco artistas plásticos fizeram intervenções artístiscas na cidade para o jogo interativo real Caça ao Tesouro e espalharam a arte de galeria pelas ruas de Londrina. São eles: Carlos Kubo, Cassio Onohara, Chico Santos, Dani Chineider e Danillo Villa.


Além dos fotojornalistas Isaac Fontana, Gustavo Carneiro e Roberto Custódio, que dedicaram seus olhares mais sensíveis para capturar as fotografias que ilustram o quebra-cabeça dado como presente pela Caça ao Tesouro.

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As várias ações do Especial Transmídia GO uniram profissionais de diversos segmentos convidados pela FOLHA e foram viabilizadas pela parceria e apoio de empresas parceiras com o objetivo de levar para a público uma mensagem: a Londrina do futuro se constrói com união e o trabalho e envolvimento de todos.


E a todos que se envolveram nessa homenagem a Londrina e seus filhos, nosso muito obrigada.


A reportagem da FOLHA segue nas próximas páginas essa trilha de esperança, de olho no amanhã, com a bagagem de ontem, a coragem de hoje e a certeza que "ali logo em frente a esperar pela gente a vacina está”, parafraseando Toquinho.

Leia, assista, ouça e veja o Especial Transmídia completo dos 86 anos de Londrina


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