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Projeto experimental

Londrina: engolido pelas chuvas, parque Daisaku Ikeda será reaberto por 90 dias

Samara Rosenberger - Redação Bonde
20 jun 2016 às 12:45
- Celso Pacheco - Equipe Folha
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Fechado desde as fortes chuvas ocorridas em janeiro, o Parque Daisaku Ikeda, localizado na Rodovia João Alves da Rocha, a 12 km do centro de Londrina, deve ser reaberto até agosto, segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema). A decisão faz parte de um projeto experimental, cujo objetivo é deixá-lo disponível para visitação ao longo de 90 dias. Apenas a trilha será liberada para a população, já que a maior área do parque acabou destruída pela força das águas.

Antes disso, porém, o órgão vai ampliar a cerca que delimita a área de segurança em pelo menos 30 metros. "Além disso, vamos sinalizar a trilha e plantar árvores para bloquear acessos clandestinos. Nossa intenção é programar visitas monitoradas. Os usuários poderão fazer piqueniques e contemplar a natureza É um espaço muito interessante do ponto de vista ambiental", explica a gerente de Áreas Verdes, Aleksandra Siqueira.

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Por causa da forte enxurrada, o Ribeirão Três Bocas levou a passarela e grande parte do solo, causando erosões e alteração no curso da água. A responsável pelas unidades de conservação do município classifica o fenômeno como "catastrófico". "Foi um abalo muito forte. Apesar das intempéries, houve o afloramento de rochas. A UEL já manifestou interesse em estudá-las, já que alguns estudantes, atualmente, precisam viajar para estudar esse tipo de formação rochosa".

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Entretanto, a reconstrução do que foi perdido ainda não tem data para começar. O projeto existe desde abril, mas não há orçamento nos cofres municipais. "A verba disponibilizada para situações de emergência não é destinada para áreas verdes, ou seja, não podemos utilizá-la", completa Aleksandra.


Calculado em R$ 2,7 milhões, o projeto prevê a contenção de erosões, implantação de passarela sobre a barragem, construção de um parque infantil e instalação de quiosques. "Com tudo isso concluído, estaríamos numa situação adequada de visitação. Com certeza, queremos reconstruí-lo, mas não temos esse valor. Vamos consultar editais da União que possam contemplá-lo, mas é um recurso muito difícil de conseguir".


A Sema salienta, ainda, que há possibilidade de parcerias público-privadas, bem como negociação com a Prefeitura em eventual necessidade de contrapartida. O parque fui inaugurado em setembro de 2000 e leva o nome do líder budista, presidente da ONG Soka Gakkai Internacional, filiada à ONU. A Associação Brasil SGI (BSGI) apóia a manutenção do espaço há anos.


Celso Pacheco - Equipe Folha
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