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Eletromagnetismo

Londrina: equipamento para afastar pombos custa R$ 6 mil

Guilherme Batista - Redação Bonde
31 mai 2013 às 19:15

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- Arquivo Folha
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Representantes da empresa Robotx, de São Paulo, visitaram Londrina nesta sexta-feira (31). Acompanhados do secretário municipal do Ambiente, Cleuber Britto, os profissionais foram aos locais da área central da cidade que mais sofrem com a superpopulação de pombos. Eles visitaram o Bosque Central, o calçadão e as praças da Bandeira e Sete de Setembro. A empresa paulista é responsável pela fabricação de equipamentos eletromagnéticos que espantam as aves de locais específicos.

O sensor, com alcance de 300 metros, se utiliza do fato de os pombos terem a substância magnetita no bico, elemento responsável por dar orientação às aves. O equipamento, segundo a empresa, cria um campo eletromagnético, anula o efeito da magnetita e, consequentemente, desorienta os animais, que acabam evitando e área de influência do sensor. Cada aparelho custa R$ 6 mil. "Mas ainda não dá para falar em custos totais para o município. Temos que esperar a empresa formular um projeto para saber quantos sensores serão utilizados e em quais locais. Dependendo do tamanho da área, ela vai precisa de dois, três ou até quatro equipamentos do tipo", explicou o secretário do Ambiente.

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A empresa prometeu formular o projeto em 30 dias. "Depois disso eles voltam para testar o equipamento. A empresa prefere fazer o teste na praça Sete de Setembro, já que a área do bosque é muito grande", contou Britto. Ele disse que a Robotx possui experiências satisfatórias com o equipamento em outras cidades do país. Em Botucatu (SP), o equipamento foi instalado em uma escola municipal. O sensor conseguiu espantar os pombos do pátio da unidade, local onde as crianças comem a merenda escolar. "A empresa informou que costuma instalar os sensores em prédios. É por isso que, para Londrina, o projeto ainda vai precisar ser elaborado. Eles não sabem se instalam os equipamentos nas árvores mais altas do bosque ou das praças ou em imóveis localizados nas proximidades", argumentou.

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Cleuber Britto contou também que a Robotx pode voltar à cidade em duas semanas, para fazer a instalação do sensor em um prédio público. "Eles pediram para a gente escolher uma escola ou um posto de saúde que sofre com a infestação das aves para que seja feito o primeiro teste. Isso até quando conseguiram concluir o projeto", complementou.

De acordo com levantamento inicial, existem cerca de 400 mil pombos em Londrina, todos concentrados na área central. Os sensores vão ser utilizados para espantar as aves, de forma gradativa, para a zona rural do município.


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