Londrina

Londrina Iluminação registra prejuízo de quase R$ 50 mil com furtos de fios de cobres

01 abr 2024 às 19:39

A operação Curto-Circuito 2, desencadeada pelas forças de segurança em Londrina, na semana passada, expôs um problema que gera grandes perdas para empresas de telefonia, internet, energia e iluminação: os furtos de fios de cobre. Na cidade, um dos principais alvos de criminosos é a Londrina Iluminação, companhia que pertence à prefeitura e é especializada na manutenção e modernização da iluminação pública.


Somente no ano passado a empresa contabilizou 27 furtos de cabos, eletrodutos, reatores e até luminárias, uma média de dois casos por mês. Foram levados quase 1.600 metros de fios entre janeiro e dezembro. O prejuízo total ao erário público foi de R$ 48 mil. Também foram registrados furtos de conectores e disjuntores, além de vandalismos.


“Infelizmente esses furtos não geram problemas só para a empresa, mas para os munícipes também. O furto em si, por mais pequeno que seja, gera um grande estrago e esse estrago leva tempo para ser consertado. Enquanto estamos fazendo os reparos, a população fica no escuro”, destacou Helder Cavalcante de Oliveira, gerente de Operações da Londrina Iluminação.


Os pontos do município onde ocorreram mais furtos e vandalismos relativos a materiais da companhia foram no trecho de 4.000 metros entre o semáforo do Grêmio e a Ceasa (Central de Abastecimento do Paraná), na BR-369 (zona leste); na avenida Luigi Amorese (oeste); avenida Dez de Dezembro (sul); e nas avenidas Tanganica e José de Lima Castro (zona norte). “Os locais que dão mais problemas são aqueles com menos fluxo de pessoas, avenidas que ficam afastadas, que têm mais indústrias, fundos de vale.”


Na 369, inclusive, houve a troca em dezembro. No entanto, há algumas semanas ladrões arrancaram a fiação novamente e parte da rodovia voltou a ficar às escuras. “Tem um ponto de ônibus que a noite fica no breu. No sentido Ceasa também têm vários pontos no escuro. É ruim para os motoristas, pedestres, quem precisa do ônibus. Furtam para trocar por mixaria”, comentou um trabalhador da região do antigo Grêmio.


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