O secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Reali, justificou, nesta quarta-feira (29), o alto preço do material escolar em Londrina. A prefeitura pretende gastar R$ 8.256.616,30 na compra de 35.606 kits escolares.
O secretário fez questão de lembrar que o pregão eletrônico londrinense ainda não foi finalizado. O preço máximo do edital, segundo ele, pode ser reduzido em até 50% após a apresentação das propostas por parte das empresas interessadas. "Em Maringá, por exemplo, a redução foi de 35%", comparou.
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Outro ponto relacionado ao alto preço do edital, de acordo com Reali, envolve diretamente a qualidade do material escolar. "Em Maringá, cada aluno vai receber uma caixa com 12 lápis de cor. Em Londrina, o número sobe para 24. A nossa caneta hidrográfica, por exemplo, é bem maior e tem bem mais qualidade se comparada à caneta oferecida por Maringá", exemplificou, esquecendo-se de que o conjunto da cidade vizinha tem mais itens do que o de Londrina.
A questão de logística também faz o preço do edital ser maior. A empresa responsável pelo material em Maringá, conforme o secretário, terá de entregar todos os kits em um único local. "Em Londrina não é assim. A terceirizada que vencer o processo ficará responsável por transportar os conjuntos para alunos de todas as escolas municipais, sejam elas localizadas em bairros distantes ou até em distritos rurais", explicou.
O processo de compra dos 35 mil kits escolares será finalizado só no final de março, quase dois meses após o início do ano letivo. A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas está marcada para a próxima quarta-feira (dia 7 de março). Depois de escolher a melhor, o município tem 15 dias úteis para acertar detalhes e firmar contrato.