O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) rompeu com a empresa responsável pelos funcionários contratados para realização do recadastramento biométrico em Londrina. O contrato com a ADMINAS, especializada no segmento de terceirização de mão de obra, foi quebrado após reiterados descumprimentos contratuais, como: não pagamento dos salários dos funcionários terceirizados, encargos sociais e benefícios dos recepcionistas e supervisores.
De acordo com o chefe do cartório da 146ª Zona Eleitoral, William Gallera Garcia, em junho a empresa já tinha atrasado o pagamento dos funcionários. Foi necessária a intervenção do TRE para que a empresa efetuasse o depósito.
"O atraso gerou descontentamento e transtorno. Houve uma pequena paralisação e a empresa foi notificada".
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Em julho, novamente a ADMINAS não depositou o pagamento no dia certo. Assim, o TRE decidiu romper com a empresa. Em reunião no MPT, foi estabelecido que o Tribunal então realizaria o pagamento dos salários e benefícios dos funcionários.
"O TRE fez a rescisão unilateral do contrato e foi até o Ministério Público do Trabalho. Foi feito um acordo com o sindicato e o TRE assumiu o pagamento aos funcionários. A empresa que ficou em segundo no pregão foi convocada para assumir o serviço".
O rompimento com a ADMINAS foi feito na última quinta-feira (8). Um novo contrato foi feito com a RH Nossa, de Curitiba.
Garcia esclareceu que todos os funcionários foram demitidos e recontratados em seguida. Apenas alguns decidiriam fazer a rescisão. Conforme o chefe do cartório, o serviço está com um déficit de dez funcionários.
"Esse tipo de problema gera atraso no atendimento. Ainda durante a semana o serviço volta ao normal"
A ADMINAS foi contratada em fevereiro deste ano para prestação de serviços para auxiliar no cadastro biométrico dos eleitores de Londrina e Tamarana. O valor estabelecido no contrato foi de R$ 857.520,00.