Faltando duas semanas para acabar o ano, o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, ainda não recebeu os estudos sobre o possível novo valor da tarifa do transporte coletivo para o ano que vem. “Os técnicos (da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) fazem a avaliação e depois de pronta levam para os técnicos da prefeitura avaliarem e temos ciência. Por enquanto, nada chegou”, afirmou.
O chefe do Executivo municipal foi questionado sobre o tema durante a entrega da reforma da UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Nova, na área central, em que esteve presente. “Devem estar para concluir (os estudos)”, reforçou. A CMTU informou que ainda não houve o término das análises e que quando isto acontecer vai divulgar.
O último aumento foi no início deste ano, quando a passagem passou de R$ 4 para R$ 4,80. Até então o último reajuste havia sido em 2019. Em setembro, a prefeitura atualizou o valor da tarifa técnica que é paga às empresas Londrisul e TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) por passageiro em 3,26%, passando de R$ 6,74 para R$ 6,96.
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A diferença entre os R$ 4,80 e os R$ 6,96 é bancada pelo município. Uma lei aprovada em janeiro do ano passado pela Câmara de Vereadores autorizou a prefeitura a arcar de forma integral a passagem de pessoas vulneráveis economicamente, como deficientes, idosos e aposentados por invalidez. Anteriormente, este montante era rateado entre os próprios passageiros