Uma nova ação criminal impetrada pelo Ministério Público de Londrina (MP) pede novamente a prisão do ex-prefeito Antônio Belinati e de mais outras oito pessoas. Todas são acusadas do desvio de dinheiro público no valor de R$ 590 mil. O juiz da 4ª Vara Criminal, Arquelau Araújo Ribas, em seu despacho feito hoje (14/05) vai aguardar o julgamento do mérito do habeas-corpus concedido pelo Tribunal de Justiça, em Curitiba, para somente depois decidir pela prisão ou não dos indiciados na ação.
Além de Belinati, o MP pede a prisão do ex-secretário de Administração e Governo, Wilson Mandelli, do ex-secretário de Governo, Gino Azzolini Neto, do ex-Procurador Geral do Município, Eduardo Duarte Ferreira, do ex-presidente da Comurb e ex-auditor da Prefeitura, Kakunen Kyosen, e dos empresários curitibanos Arion Cruz Santos, Solano Da Ross, Carlos Lucidoro Trindade, e Carlos da Rocha.
De acordo com o promotor Cláudio Esteves, os R$ 590 mil foram transferidos do Conselho de Gestão Financeira (Cogefi) para o caixa da prefeitura e depois para o Fundo de Urbanização. Os acusados teriam fraudado quatro cartas convites da Comurb em favor da empresa fantasma Vêneto, de Curitiba. Os R$ 590 mil teriam sido depositados na conta corrente do empresário Arion Cruz Santos, que foi representante da Esteio em Londrina. Parte do dinheiro, cerca de R$ 250 mil, teriam sido depositados em favor do sócio da Esteio, Carlos Lucidorio Trindade.
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Outros R$ 10 mil reais foram depositados na conta correntes da babá de Eduardo Alonso, ex-diretor adiministrativo da Comurb e réu confesso no escândalo AMA/Comurb.
Antônio Belinati, Wilson Mandelli, Gino Azzolini, Rubens Pavan (ex-presidente da Sercomtel), Arion Cruz, Solano da Ross já tiveram sua prisão preventiva decretada pelo mesmo juiz Arquelau Ramos, na primeira ação proposta pelo MP no começo do mês, pelo desvio de R$ 1,7 milhão. O ex-prefeito cumpriu seis dias de prisão e foi solto após a concessão do habeas corpus pelo TJ.