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Segurança

PM e CMTU darão apoio a protesto pró-impeachment em Londrina

Rafael Machado / Portal Bonde e Edson Ferreira / Grupo Folha
10 mar 2016 às 21:46

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- Fábio Alcover/Grupo Folha
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Integrantes de movimentos sociais de Londrina reuniram-se na tarde desta quinta-feira (10) com representantes da segurança pública de Londrina para comunicar oficialmente a realização do protesto contra o governo federal e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, marcado para o próximo domingo (13). A manifestação também vai acontecer em outras 316 cidades do Brasil.

No Paraná, 42 municípios confirmaram participação no protesto, que deve ocorrer em diferentes horários. Em Londrina, o início do evento está marcado para as 15h, na rotatória das avenidas Higienópolis com JK, na região central. "Vamos sair deste ponto, percorrer a avenida Paraná e terminar a manifestação na Praça da Bandeira", salientou o porta-voz do Movimento Viva Londrina, André Elias, que promove o evento em parceria com outros grupos, como o Movimento Brasil Livre e o Marcha Londrina.

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Participaram da reunião as Polícias Militar (PM) e Civil, o Ministério Público (MP), a Guarda Municipal e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).

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O porta-voz da PM, capitão Ricardo Eguedis, afirmou que o pedido feito pelos grupos que organizam a manifestação é importante para reduzir a possibilidade de imprevistos. "A PM não tem ideologia. Nós vamos cuidar das questões técnicas para que os participantes possam exercer o seu direito e com essa reunião, sabemos qual é a característica e o objetivo desse movimento. Não fomos procurados por nenhum outro grupo que queira também se manifestar com outro foco, como a defesa do governo federal", comentou Eguedis.

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A PM não revelou o efetivo a ser empregado no domingo. O fechamento das ruas ao redor do local da concentração deve começar por volta das 13 horas. "Existem aqueles casos de moradores da região que precisarão acessar as suas casas, cada caso será orientado pelos policiais, sempre contando com o bom senso de todos".


Durante o encontro também ficou definido que não serão permitidas mensagens em alusão à partidos políticos, nem o apoio aos chamados black blocks.

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Pelo Facebook, mais de 40 mil convites eletrônicos foram distribuídos pelos membros do grupo. "Nós aguardamos mais de 80 mil para o dia 13 de março. O número de adeptos vem crescendo ao longo dos dias, principalmente com as últimas notícias que envolvem a política do nosso Brasil", garantiu Elias.


Embora esteja sendo organizado pelas redes sociais há mais de dois meses, o movimento contra o PT e o governo, ganhou volume depois da deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, com a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento. O pedido de prisão contra ele, nesta quinta-feira, também repercutiu bastante entre os organizadores. Douglas Roberto, do Marcha Londrina, disse que o brasileiro tem que "vencer a acomodação". "Diante do quadro do País, esperamos, pelo menos, 10% da população de Londrina nas ruas". Segundo ele, a recomendação é para que os manifestantes não levem bandeiras de partidos políticos, não vistam vermelho nem preto, nem levem mochilas, já que estas poderão ser revistadas pela polícia.

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Entidades


Entidades como Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) já se manifestaram a favor do movimento de rua. E artigo publicado nesta quinta pela Folha de Londrina, o presidente Valter Orsi, afirmou que "nas ruas, o povo vai pressionar um grande não contra esta forma de governar, exigindo o aprofundamento de todas as investigações e a punição dos envolvidos, inclusive dos mais poderosos".

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Em nota, o presidente do Sistema Faep, Ágide Meneguette, lembrou que é preciso ir além das ruas. "Precisamos exercer a cidadania desde o voto, na escolha dos nossos representantes e no acompanhamento e cobrança de que eles exerçam mandatos em prol da população que os elegeu." O Sistema Fiep, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que "considera legítima a manifestação em um ambiente democrático" e que "independente de impeachment", o País precisa de uma solução.


'Adesivaço'


Segundo Elias, a principal reivindicação do movimento é o impeachment da presidente Dilma Rousseff, além do apoio ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Outro pedido é a prisão do ex-presidente Lula. "São solicitações diferentes do protesto do ano passado, quando 45 mil pessoas foram às ruas em Londrina. Naquele época, pedimos o fim da corrupção. Hoje, temos outros motivos para nos manifestar", completou o organizador.

Para convocar a população, um 'adesivaço' foi realizado no início da noite desta quinta, em frente ao Colégio Estadual Vicente Rijo.


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