A Polícia Civil de Londrina concluiu o inquérito sobre os dois atentados a ônibus do transporte coletivo do município. Os crimes aconteceram na madrugada e noite de 8 deste mês e três pessoas cumprem prisão preventiva. Elas foram indiciadas por formação de quadrilha e incêndio, entre outros crimes. Para a polícia, o terceiro atentado, registrado na noite do dia 9, não tem ligação com os dois anteriores.
De acordo com o delegado operacional da 10 Subidivisão Policial (SDP), Lanevilton Theodoro Moreira, a polícia aguarda apreciação por parte do Juciário sobre o pedido de prisão de outros três supostos envolvidos nos crimes. ''Três pessoas já estão cumprindo prisão preventiva e recolhemos informações suficientes que apontam outras três pessoas como envolvidas'', afirmou.
O delegado não quis dar detalhes sobre os outros envolvidos e se limitou a dizer que os três são de Londrina. Ainda segundo ele, testemunhas colaboraram com a polícia, que reuniu indícios que comprovam a participação dos três. Para o delegado, não há dúvida de que os ataques partiram desse grupo, pois depois das prisões não houve mais ataques.
Leia mais:
Longa inspirado no histórico assalto ao Banestado terá Murilo Benício e Christian Malheiros no elenco
Filho de autor de atentado em Brasília presta depoimento à PF em Londrina
“Encontro de Estreia” será neste domingo na Vila Cultural Casa da Vila em Londrina
Árvore de Natal do Lago Igapó será inaugurada nesta sexta em Londrina
Casos
O primeiro atentado aconteceu no Jardim União da Vitória (Zona Sul), próximo ao Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina (CDRL). O veículo foi tirado da rota original e o motorista obrigado a ir até uma estrada de acesso ao CDR, onde o veículo foi incendiado.
Já o segundo outro coletivo, um micro-ônibus, foi incendiado no Jardim Pindorama (Zona Leste), o que motivou uma megaoperação policial no Jardim União da Vitória. Oito suspeitos foram levados para a delegacia. Em ambos casos os criminosos deixaram bilhetes com mensagem em protesto contra uma suposta opressão no CDRL.
Os acusados poderão responder pelos crimes de formação de quadrilha ou bando; crime de incêndio, posse ilegal de armas, tráfico de drogas, associação ao tráfico. Armas e drogas foram encontradas na casa de pelo menos dois dos acusados no momento da prisão. Quanto ao terceiro ataque, dois adolescentes foram apreendidos e outros dois já foram identificados.