O secretário municipal de Planejamento e Orçamento, Marcos Rambalducci, apresentou nesta segunda-feira (14) a audiência pública da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026, que será protocolada na CML (Câmara Municipal de Londrina) nesta terça (15). As projeções para o próximo ano indicam que há pouco fôlego nas contas da Prefeitura de Londrina, que hoje vive um cenário de contingenciamento de gastos.
A estimativa é que Londrina tenha uma receita de pouco mais de R$ 3,6 bilhões em 2026, um crescimento da ordem de 5% em comparação com 2025, cuja LOA (Lei Orçamentária Anual) projeta quase R$ 3,5 bilhões. A previsão do Executivo é que os gastos com pessoal e encargos sociais cheguem a R$ 2,3 bilhões no próximo ano.
A LDO é o primeiro passo para a elaboração do Orçamento e, neste ano, já indica algumas das metas da Prefeitura que estarão presentes no PPA (Plano Plurianual) 2025-2029, que começará a ser discutido em audiências públicas a partir de 24 de abril. A consolidação do Orçamento ocorre no segundo semestre, com a apresentação da LOA.
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As diretrizes estabelecidas pela Prefeitura têm seis eixos: Saúde e Bem-Estar; Educação e Promoção Cultural; Desenvolvimento Econômico, Inovação e Desburocratização; Segurança Pública e Desenvolvimento Humano; Gestão Inteligente, Transparente e Inovadora; e Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Rambalducci ressaltou que Londrina não terá “fôlego nenhum” no próximo ano e que a economicidade e a produtividade precisarão nortear as decisões do Executivo. A administração identificou um rombo orçamentário de quase R$ 300 milhões nos cofres públicos, motivando o contingenciamento de 30% da verba de custeio.

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