O secretário municipal de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias, definiu como "inviável" sugestão da Câmara de Vereadores para a municipalização do Restaurante Popular. O parlamentar Professor Fabinho (PPS) apresentou requerimento na sessão de terça-feira (5) pedindo para a prefeitura assumir o espaço. O documento tem as assinaturas de 17 vereadores.
O restaurante está fechado desde junho, quando o município concluiu contrato com a empresa Ação Social do Paraná (ASP). O acordo não foi renovado após a constatação de erros técnicos. A Secretaria de Gestão tentou contratar nova empresa, mas acabou esbarrada em uma série de desclassificações.
O impasse, no entanto, não fez a atual administração considerar a possibilidade de municipalização. "Não temos cozinheiras. Para contratá-las, precisaríamos realizar concurso público, o que postergaria a abertura do restaurante por ainda mais tempo. Sem contar que o município não possui a logística necessária para esse tipo de serviço", argumentou Rogério Carlos Dias em entrevista à rádio CBN Londrina.
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Também não haveria compensação financeira, segundo o secretário. "Iríamos gastar praticamente a mesma quantia com a municipalização", destacou.
Dias contou que Londrina vai seguir os moldes de outras cidades que também têm Restaurante Popular. "Todos os municípios terceirizaram o serviço", completou.
Reconvocação
A última colocada da licitação do Restaurante Popular foi desclassificada pelo município na última sexta-feira (1.º). Como nenhuma empresa expôs proposta convincente, as terceirizadas foram reconvocadas a apresentar propostas corrigidas. As firmas terão oito dias para readequar os pontos equivocados.
Rogério Carlos Dias lembrou que a secretaria vai obedecer a ordem das colocações das empresas.